Oii dialover <3
Como o prometido, retornei com mais um capitulo da AU de diabolik lovers para você...Realmente me perdoe o atraso, as últimas semanas foram muito corridas para mim e não tive muito tempo de revisar o capítulo...
Queria lhe desejar um feliz dia das bruxas atrasado >.</
Sem mais delongas boa leitura <3
No corredor que assobiava de frio, as brechas entre as janelas que rangiam e as cortinas movimentavam-se fragorosas em resposta ao vento. A vaga transparência da vidraça delegava a presença de aguaneve no exterior da mansão. Inquietude do tempo imerso transmutava o que ocorria no cômodo próximo.
Da grosseria á dissimulação, o temor e desespero fizeram ele cambalear e derrubar com sigo uma vasilha de porcelana, Laito não sentia mas seu próprio ser, apenas escutava as batidas de seu coração, algo dentro dele, não apenas pela tristeza, o fazia perder as forças...
Como se ficar apenas escutando não fosse uma opção e sim uma necessidade, Aiko observava pela janela sua distante liberdade, com Cordélia e sua petulância de emoções tudo que planeja estava estreito,e não apenas para ela... Com a possível morte planejada de Shuu, toda a mansão estava instável e muito perto de se voltar para o mundo demônio para se refugiar de ataques, ela não queria ter sua imagem vinculada a deles quando retornasse, Aiko acreditava que suportar boatos era uma coisa e outra totalmente era torná-los uma verdade.
Cogitando fugir ela escutou mais um estrondo desta vez seguido por um desesperado " pare, pare por favor, você não tem noção do que está fazendo! ", antes que o próprio sistema nervoso de Aiko responde-se a aquela sensação de perigo transbordada da voz falha de Cordélia, a porta do quarto foi violentamente aberta e dela a presença de Laito praticamente imobilizou e deixou Aiko sem saber o que fazer. Com o antebraço cobrindo o rosto o Sakamaki saiu em desespero pelos corredores da mansão deixando um rastro de vitrais trincados por onde passava,Cordelia no inmaculado corpo de Eva o seguia em pavorosa.
Quase boquiaberta e visivelmente processando o estrago do ambiente ao seu redor, Aiko engoliu em seco e caminhou vagarosamente pelo mármore trincado abaixo de seus pés. A sensação de impacto inebriava qualquer noção, porém o que capturava sua atenção não era mais o desespero do primo e sim o estado da janela a sua frente.
Conduzindo o corpo hesitante até o estrago, Aiko estendeu cautelosamente as mãos para tocar o vidro, intrigada ela pôs a ponta dos dedos no vidro e sentiu o ardor daquela matéria, que aos poucos era trincada por filetes esverdeados que se desvinculavam da madeira ao redor da janela, mas foi apenas quando o ardor se intensificou que Aiko recuou para trás e constatou que todos os vitrais iriam estourar em menos de segundos.
Se afastando ao entrar no próximo corredor, apenas escutou o som nocivo do estilhaçar de vários vidros seguido de redatora ventania romperem os sutis ruídos da mansão, Aiko se encolheu contra a parede atrás de suas costas e aguardou a manifestação dos poderes se cessarem por completo. Laito era mais poderoso que previa, o som se repetia e o estilhaçar não acabava, ela não compreendia, estava ali apenas para vigiar que uma coisa dessas não acontecesse porém deixou que acontecesse, mas uma vez o subestimou e estava pagando com seu próprio ser.
– Cão imaturo.– praguejou ela ao se levantar do chão e pela primeira vez escutando gritos distintos.– Cordelia apenas piorou tudo, e ainda queria jogar a culpa de Eva para mim.
Ficando frente a frente do corredor que se auto destruía, mesmo que retornasse só encontraria mais caos e naquele instante diante das mesmas chamas verdeais que mataram Richter, Aiko só tinha um objetivo temporário, impedir que Laito entrasse na floresta e fosse morto por um fundador, que segundo sua memória estava a espreita desde a noite que perdeu o irmão de vista.
Dando um passo adiante e tendo seus pulsos envolvidos pelos espelhos, Aiko manifestou sua forma fragmentada de cinzas e atravessou pelas chamas deixando para trás apenas o esqueleto dos destroços. Sem olhar para o fim do lugar que estava antes, ela seguiu, sentia que se olhasse sentiria a liberdade que tanto almejava, apenas por ver a mansão em chamas e esqueceria completamente que agora não lhe bastava a percepção de liberdade, mas também a viver, algo que ela não poderia caso mais alguém estivesse morto.
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O som do marcar dos segundos de um próximo relógio a fazia tentar se remexer, um colapso em seu corpo físico manifestou a sensação de fraqueza, estava presa em lençóis pesados de neve. Aiko tentava tossir e mexer os braços, porém mal conseguia abrir os próprios olhos, o desespero de saber o que tinha acontecido com seu corpo a desesperava e o som do relógio ecoava a cada luta dela para sair daquela prisão...
Sobre a superfície só se escutava o silêncio, realmente o silêncio dos assobios do vento entre as ruínas da mansão e o ranger das árvores, o clima cinza dava vida a sombriedade e ao cheiro de morbidade.
Como um ato de piedade, o solo brando fez Aiko emergir do medo.
O calor de suas relutâncias fez seu rosto ficar queimado e o resto de sua fragilizada matéria umedecida, o derreter da neve ao redor desfavorecia sua imagem, mas agora está livre do desespero. Um pouco trêmula Aiko olhava para seu corpo e suas roupas, havia rasgos e cicatrizes por seus pulsos e tronco, a intensidade dos ferimentos a fizeram não ter dúvidas por pensar que tinha realmente morrido por horas, principalmente pelo gosto de sangue na boca e resquícios dele no lugar onde seu corpo tinha sido jogado.
– Anhum...– Murmurou ela massageando as têmporas e percebendo o lapso de voz.
Ela se assustou, quando tentou falar novamente e não conseguiu emitir mais nenhum som, tentou mais uma vez e apenas sentiu uma pinicante ardência na região da garganta, fazendo com que elevasse suas mãos até o lugar. Como resposta para seu espanto, Aiko viu filetes de sangue verdeais escorrem pelo que restou de suas roupas, aquela coloração explicava a não cicatrização, mas não era compreensível Laito ter a machucado daquela maneira, a ideia que o corte tinha apenas um objetivo final a fez cambalear, ele realmente queria a matar, e desnorteada ela acabou virando o corpo para trás, onde encontrou o que tinha restado da mansão.
A própria representação do caos,
A construção estava coberta de neve,
Pendurados nas janelas estavam o horror da morte,
Destroços congelados do desespero,
E assovios do vento entre as ruínas e o cheiro de carbono aterrorizava.
Aiko não estava bem, o medo que sentia não era normal, o terror de sua face resultou em um impulso, distanciar-se mesmo tropeçando nos próprios pés e afundando na neve. Ela caiu três vezes e fraquejou mais sésseis, mas quando chegou no que restou da garagem fechada encontrou o que a tiraria dali com mais rapidez
Notas Finais
Este foi oficialmente capitulo de retorno, espero que tenha gostado...Nos encontramos no próximo final de semana
Obrigada pela leitura <3
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Distinct Origins - Diaboliks lovers (AU)
Fiksi PenggemarEm meados de 2012, a jovem Komori Yui, namorada do prodígio poeta Mukami Ruki, se hospedeou na mansão dos herdeiros do governate da elite vampira. O que pouco tempo depois, acabou marcando o retorno das duas últimas mulheres que possuiam vinculo san...