Arvin fazia um esforço para encontrar e ficar com você por algumas horas. De início apenas conversavam sobre coisas aleatórias, ele gostava de ouvir você xingar alguém da escola ou seu pai. Ele falava sobre o dia de trabalho cansativo dele, e você ouvia e até lhe fazia algumas massagens nos ombros tensos dele.
Você estava feliz com isso, Arvin era bastante prestativo com você. Ele raramente sorria, mas ele sorria pra você, e isso te deixava louca. Com alguns dias de encontros, os beijos começaram. Digamos que você foi bem impaciente, bufando enquanto ele olhava para os seus lábios sem tomar nenhuma atitude, você percebeu que tinha que fazer aquilo.
Vocês compartilhavam um cigarro enquanto observavam Leonora no cemitério. Você não era muito do tipo que fazia orações, e acreditava que Arvin também não. Estava frio e um temporal se formava. Você usava saia e uma blusa fina, a jaqueta jeans de Arvin estavam cuidadosamente sobre seus ombros, ele estava um pouco sujo pelo trabalho, alguns riscos de terra ou barro em sua camisa e jeans.
-Eu tenho medo de perguntar o que você pensa - Ele comentou sentindo seus olhos nele. Você riu maldosa, subiu no colo o pegando de surpresa, uma perna de cada lado do corpo dele. Arvin ficou nervoso, checando se não havia ninguém além de sua irmã ali - Você está ficando louca?
- Assim você me ofende, estou achando que você tem um fetish em me ver zangada com você - Apoiou as mãos nos ombros dele, se movimentando no seu colo rapidamente, ambos suspirando e relaxando com a aproximação.
- Deus me ajude - Arvin orou com devoção, colocando um fio de cabelo seu atrás da sua orelha, ele acariciou sua perna com as pontas dos dedos - Deus me ajude, eu gosto mesmo de você.
- Deus não vai te ajudar - você sussurrou baixo - Eu rezei ao Demônio, você está preso a mim.
Arvin riu com você, ele te puxou pela cintura, ainda mais perto dele, te fazendo gemer baixo. Lábios entreabertos, acariciando um ao outro. Beijos molhados e ferozes. Quando você precisou de oxigênio, Arvin ainda parecia faminto de você, e gostou daquilo, os lábios dele pelo seu maxilar e seu pescoço. Os dedos dele passeando pelo seu corpo. Aquilo era maravilhoso.
-Por que parou? - Você perguntou quando Arvin manteve as mãos longe de você.
- Você é muito limpa, cheira a loção de banho, seu corpo não tem marcas, e eu… bem… olhe pra mim! - ele disse baixo, para que pudesse entender, e você entendeu.
- Mas eu fiz isso pra você - disse no mesmo tom de voz - Não é como se eu não percebesse que você gosta que eu cheire a lavanda.
Ele riu, ainda sentindo que literalmente, deflorava você. Ele estando sujo sem nenhum dinheiro no bolso, todo fodido pela vida, e você com seu cheiro de lavanda, pele limpa, coberta de hidrantes caros… você não tinha sido feita para ele, mas agora ele conseguiria se afastar de você?
-Me beije? - você pediu, se aconchegando no colo dele.
Pingos grossos de chuva bateram no carro, você gemeu sentindo a protuberância do jeans dele contra seu sexo. Aquilo era incrível. Ele continuou a beijando com fervor.
-Ei! - Leonora entrou no carro batendo a porta com força. Vocês se separaram rapidamente, ofegantes e vermelhos. Você sabia que ela queria rir, mas ninguém disse uma palavra.
Como sempre, Arvin deixava você uma estrada de distância da sua casa, longe o bastante para ninguém ver o carro, mas perto o suficiente para que ele visse você entrar em casa, segura. Você juntou suas coisas, e se inclinou para beijá-lo.
-Até amanhã, docinho - você sussurrou - Até Leonora.
-Tchau! - ambos os irmãos ficaram observando você correr até sua casa, Leonora se segurando para não rir - Então, docinho, vamos pra casa?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imagines
FanfictionLer é a melhor válvula de escape! P.P. - Peter Parker T.H. - Tom Holland A.R. - Arvin Russell A única regra é se apaixonar