Imagines

A.R.: Bonnie & Clyde - Parte 3

-Oh meu Deus - Arvin gemeu tentando ser silencioso, já você não deu importância nenhuma ao silêncio - Mais baixo, querida.

- Dane-se - Você segurou os ombros dele enquanto cavalgava como se sua vida dependesse daquilo. Arvin agarrou sua bunda com força, ele chupava a pele de sua clavícula desesperado. Você estava uma completa bagunça, e ele gostava de ver isso.

Digamos que vocês se viciaram um no outro depois da primeira vez de ambos, Arvin não conseguia ficar muito tempo sem estar entre suas paredes, e você enlouquecia com a saudade inebriante dele. Você se pegava pedindo ao motorista que levasse você em segredo até a estrada onde ele trabalha, os caras riam e assobiavam pra vocês.

Você levava o almoço dele e cuidava dele frequentemente, ele parecia exausto, sempre. Ainda assim, nos finais de semana vocês se ocupavam bastante. Nos sábados você o observava dormir em sua cama enquanto fazia trabalhos e atividades da escola, se pegou surpresa em saber que seu namorado era espetacular em números, enquanto você sempre fazia confusão com eles. Arvin sempre ria de você tentando entender alguma equação.

Geralmente as tardes vocês transavam perto do lago, se pegou não usando calcinha para facilitar o trabalho, e descobriu que isso o excitava ainda mais.

No domingo, depois da igreja ou algumas vezes durante a missa, vocês se encontravam naquela situação embaraçosa dentro do confessionário. Transando aos sussurros enquanto ouviam o pastor pregar besteiras.

-Você é um safado incorrigível - você sussurrou enquanto o apertava dentro de si mesma, ele gemeu baixo contra o seu lábio - Estamos em uma igreja, e você continua me chamando pra tentação.

Arvin soltou um grunhido mordendo seus lábios, ele prendeu você contra ele, antes de fazer você sentar no banco e começar a se movimentar tão violentamente contra você, segurando suas pernas abertas pra ele. Você começou a ver estrelas.

-Foda-se, tenho certeza que estou indo de encontro a Deus quando estou dentro de você, minha querida. - ele abraçou seu corpo enterrando o rosto no seu pescoço enquanto se movimentava com mais força. Ele estava vindo, você sabia, então se entregou completamente para seu orgasmo vir junto.

Um grunhido baixo de ambos veio alto, e você agradeceu por estarem cantando as graças finais da missa lá fora. Ou poderiam ter ouvido vocês.

Arvin saiu de dentro de você depois de alguns minutos. Você ainda tentava lembrar de como é respirar.

-Eles terminaram - Arvin disse escutando o barulho do lado de fora.

-Nós também - você riu enquanto sentia Arvin vestir você com sua própria calcinha - Essa é nova, pra quem está acostumado a tirar a minha roupa.

- Recomponha-se! - ele pediu fechando o zíper de sua própria calça. Você continuava rindo - S/n!

-Eu ainda estou vendo estrelas - você bateu nele. Arvin riu beijando você devagar.

-Então, volte meu bem - ele sussurrou beijando você.

- Você precisa ir, eu vou depois - sussurrou baixinho, Arvin riu beijando você antes de sair.

Completamente recuperada, você saiu arrumando as cortinas no confessionário, seus pequenos saltos batendo contra a madeira. O pastor olhou pra você rapidamente enquanto estava sentado no banco. Você suspirou enquanto saia.

-A senhorita se sente bem? - a voz dele soou atrás de você. Se virou rapidamente observando que ele estava de pé te observando. - Eu notei que seu pai não veio hoje, e você saiu depois da primeira oração.

- Meu pai precisou trabalhar, infelizmente, e eu não estava me sentindo bem, mas me sinto bem melhor agora.

- Você quer conversar? - ele se aproximou devagar.

- Não, mas eu aviso quando eu quiser - Você apenas lhe deu as costas e saiu andando.

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-Então - você passeou pelos corredores da escola com Leonora ao seu lado, ela corou fortemente enquanto você tentava processar a informação - Você está saindo com um rapaz, e eu não posso saber quem é.

- Acho que vai ser melhor, eu nem sei se confio muito em você pra guardar isso - ela confessou e se sentiu ofendida.

- Ei! - você a empurrou levemente - Eu não contaria ao meu docinho.

- Acho que contaria, e não posso julgá-la, visto que ele conta tudo pra você, até quando eu imploro pra não contar - Leonora disse se lembrando de que confiou seus segredos femininos a Arvin, confusa no que ela faria, mas ele contou a você, e mesmo que tenha sido de grande e melhor ajuda, Leonora ainda gostaria que não tivesse contado.

- Tudo bem, contando que esteja feliz, eu não direi um pio - você mentiu.

Porque mais tarde, enquanto tomava banho de banheira, com os braços de Arvin a sua volta, você contou a ele.

-Eu deveria me preocupar? Com o fato de que ela não quer falar quem é?

-Provavelmente não, todos os garotos tem medo de você depois daquele incidente, um garoto babaca teria medo de se meter entre as perna de Leonora.

- Deus, tire essa imagem da minha mente - Arvin sussurrou e você riu se virando pra ele. Os olhos dele se fixaram nos seus seios com bolhas de sabão - Você é tão linda, eu tenho muita sorte.

-Com certeza você tem - disse convencida.

Arvin sorriu e beijou você de forma afetuosa. Alguém bateu a porta rapidamente.

-Está tudo bem - você disse - É a Marie.

Você se levantou e vestiu seu robe rapidamente, Marie deixou a bandeja na mesinha perto da porta, observou Arvin na banheira e riu com você brevemente antes de sair.

-Está me dizendo que além do seu motorista, a sua cozinheira também sabe? - Arvin perguntou.

- O motorista acha que você é meu amigo, já Marie sabe que você é o amor da minha vida.

Arvin corou violentamente, mas sorriu satisfeito com suas palavras, ele te observou se servir de um chá com cheiro estranho.

-O que é isso? - ele perguntou - Que você está tomando.

- Chá de pedra da lua - você respondeu engolindo o líquido ruim.

- Se é ruim, por que toma?

- Evita bebês, Marie acredita fielmente nisso! - você respondeu bebendo todo o bule rapidamente.

Arvin observou você com desejo, se levantando rapidamente, na intenção de ter você, e só você. Pra sempre.

Mano, eu tenho uma sorte da p***, TO PEGANDO CORONA PELA SEGUNDA FUCKING VEZ

O pior é que eu to revoltada, minha mamãe é uma das pessoas na linha de frente, e eu obviamente fico vulnerável... E ela nem se quer pode mandar eu pro meu papai, PORQUE TODAS AS VEZES QUE ELA FAZ PLANOS PRA EU IR, EU PEGO CORONA, OOOOOOOODIOOOOOOO

Obrigada por ler meu desabafo.

Até a próxima

All the love,
-DS 🍉