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Harry se afundou no sofá e jogou sua cabeça no encosto acolchoado ainda sem acreditar no que havia conhecido e sem saber como deveria se sentir. Albus Dumbledore não foi condenado a Azkaban como ele havia imaginado.

Severus teve que ir para Hogwarts pois estava uma bagunça e Minerva o pediu ajuda. Os crimes de Dumbledore haviam sido expostos, não apenas os que ele cometeu contra Harry e sua mãe, mas para muitos outros. As pessoas criaram coragem e usaram suas vozes contra o mago. No final, Dumbledore foi condenado ao beijo do dementador.

Ele estava morto, uma morte agonizante e cheia de sofrimento. As almas que já se foram e que foram atormentadas por ele enquanto vivas estavam em festa e interiormente, Harry também.

É quanto a sua " família " Harry não sabia se pegava de volta o SEU dinheiro que Dumbledore os havia dado ou se os deixava com eles. Harry não iria precisar de dinheiro por pelo menos cinco longas vida.

Tomando um banho quente e se jogando na cama macia ele logo adormeceu. As dez e trinta da manhã sua chave de portal seria ativada e ele iria para Paris ver como estava sua mansão. Depois de ver como estava Harry decidiu voltar a Hogwarts, não para estudar, mas para comunicar a diretora atual que ele iria sair da escola. Ele já tinha conversado com seus amigos e Severus, o homem com relutância concordou. Harry duvidava que ele conseguisse discordar, não quando foi torturado com longas seções de beijos.

Mas antes dele partir, prometera a Luna que iria a ajudar nas compras de alguns livros. Luna era encantadora e estava cada vez mais ganhando espaço em seu coração Harry a considerava um ser único e magnífico. Harry já não sabia se ele conseguiria ficar longe de seus amigos, Hermione, Ron, Luna, Pansy, Blaise e até mesmo Draco, mas principalmente de Severus.

Ele apenas iria abandonar Hogwarts, mas ainda iria fazer seu Niews no ministério e com sorte ele poderia ver seus amigos de vez enquanto e ele tinha acesso a lareira dos aposentos pessoais de Severus. Assim que ele voltasse de Paris ele queria levar Snape para a câmara secreta. Fazia tempo que ele queria isso, mas sempre algo parecia dar errado, dessa vez tinha que dar certo, assim Harry esperava.

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- Eu fiz algo que você não gostou?- Blaise exigiu pressionando Ron contra uma parede.

- Me solta!- Ron explodiu. Quem ele pensava que era o questionando dessa forma?

- Me fala! Desde da última vez que fomos juntos para hogsmead você tem agido estranho! Quando olho pra você você desvia o olhar como se não quisesse nem me ver, quando tento te ajudar com algo você imediatamente nega e sem falar que você está incrivelmente rude comigo! Então me fala Ronald, o que eu fiz?

Ron olhou diretamente nos olhos do moreno, Zabini parecia que ia chorar a qualquer momento. Ron não queria o deixar triste, mas o que ele poderia dizer? Que estava apaixonado por ele, que ele desviava o olhar porque quando o outro o olhava ele se sentia no céu e só queria mais e mais, que quando ele dispensava suas ofertas de ajuda era porque ele não queria se iludir achando que o outro poderia  sentia algo por ele além de uma amizade?

- Ron... me fala, por favor. Seja o que for eu prometo consertar, mas não me ignore, não me trate como um qualquer, e por favor, não fuja de mim. E não minta pra mim e nem pra você mesmo- falou por fim.

Ron o olhou confuso.

- Eu não menti pra você.

Zabini se aproximou mais de Ron e baixou a voz " e se eu te beijasse agora? O que você faria? Diria que não quer isso, que não me quer? Isso seria uma mentira, eu sei disso e você também sabe"

Por detrás da máscaraOnde histórias criam vida. Descubra agora