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Oiie, espero que gostem do cap sz e por favor deixem seu voto e comentem o que acharam😉 isso realmente me ajuda e me motiva. Agora sem mais delongas, vamos para o capítulo! Boa leitura a todos ❤

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A escola estava um caos. Os alunos estavam mais agitados que o normal desde quando Harry Potter havia sumido. A maioria dos alunos, ou melhor, a maioria das pessoas, apenas viam Harry como uma forma de salvação, o viam como o salvador de todos. E por isso depositavam nele todas as suas dores, frustrações e desconfianças e esperavam que ele resolvesse para eles. E quando ele não conseguia ou então era apenas o 'Harry' as pessoas o julgavam.

Harry odiava sua fama, odiava não poder ser quem ele realmente era. Ele odiava ser o ' salvador', as pessoas acreditavam de mais em uma maldita profecia que nem sequer sabia ela completa- os únicos que sabiam eram Dumbledore, Minerva, ele próprio, seus melhores amigos, e Snape, já que sua professora de adivinhações não se lembrava do que falou- a maioria das pessoas achavam que ele adorava sua fama, mas eles não tinham idéia de como estavam enganados.

Tudo o que ele mais desejava era acabar com a guerra, matar o bruxo do mal e poder finalmente viver sua vida e apenas sua.

Era de manhã e Harry ainda estava na ala hospitalar. Mas agora ele só precisava de mais algumas poções e finalmente poderia sair. No dia seguinte tinha treino de quadribol e ele estava ansioso para jogar. Harry saiu de seus pensamentos sobre quadribol quando um bruxo de barba longa e óculos meia lua entrou no quarto em que ele estava.

Com um sorriso gentil, Dumbledore perguntou" como está se sentindo Harry?"

Harry não sabia ao certo, mas achou o diretor um pouco estranho.

- Estou bem melhor senhor- Harry respondeu.

- Fico feliz em ouvir isso- disse sorrindo- e então, você poderia me contar tudo o que aconteceu desde que foi sequestrado até quando Severus encontrou você e os outros vindo da floresta proibida?- O velho mago falou como se não soubesse da maioria das coisas.

Era óbvio para Harry que aquilo não era uma pergunta, e sim uma exigência. Por hábito de quando ficou preso e foi torturado ele manteve suas barreiras de Oclumência bem erguidas para impedir que qualquer pessoa lesse sua mente. Dumbledore percebeu que o jovem não iria deixá-lo ler sua mente e se sentiu irritado, mas permaneceu com seu sorriso gentil no rosto nunca vacilando.

Harry contou tudo o que havia acontecido, e por fim fez um pedido para que não permitisse que nada de ruim acontecesse a Draco. Dumbledore achou aquilo uma besteira, mas concordou, pois precisava da confiança de Harry, ele precisava de sua fama.

Antes que a conversa se prolongasse mais, Pomfrey voltou para a enfermaria- Ela tinha saído para pegar algumas poções que estavam faltando- e quando chegou pediu para o diretor se retirar, para que Harry pudesse relaxar devidamente e tomar suas poções.

Sempre tinha algo impedindo seu sono, a única vez em que Harry dormiu tranquilamente desde que chegou em Hogwart, foi na noite anterior que ele dormiu enquanto Severus estava a seu lado. Ao se lembrar do bruxo um pequeno sorriso se instalou em seus lábios macios.

Todas as noites estavam sendo difíceis. Agora não era apenas pesadelos com seus tios ou então com seu primo asqueroso, as vezes quando ele fechava os olhos podia jurar que estava de volta nas masmorras da Malfoy manor acorrentado e sendo amaldiçoado, com Voldemort o olhando com uma diversão diabólica enquanto ele se recusava a gritar. Ele nunca gritaria, ele estava acostumado a sofrer o que tivesse que ser em silêncio.

Pomfrey o olhou analisando e por fim disse que ele poderia retornar para a comunal se desejasse. Ela apenas o entregou algumas poções e falou o horário para tomá-las e também exigiu que se ele se sentisse mal viesse até ela. Harry seguiu seu conselho e foi para a comunal.

Por detrás da máscaraOnde histórias criam vida. Descubra agora