Por detrás da máscara

15

Era Sábado, dia de ir para Hogsmeade. Ron estava desanimado, seu melhor amigo disse que tinha umas coisas importantes para fazer, Hermione sumiu com sua namorada e Draco recebeu uma carta de sua mãe e se confinou nos dormitórios da sonserina.

- Ei ruivinho, você não vai pra Hogsmeade hoje?- Perguntou Zabini se sentando ao lado de Ron na grama.

- Não quero ir, todos estão fazendo alguma coisa e não vou sozinho- disse um Ron emburrado olhando para o lago.

- Eu estou bem aqui ao seu lado, você não está sozinho, então... Podemos ir juntos se você quiser- Falou Zabini.

Ron sentiu seu interior se aquecer levemente, e pediu a Merlin que suas bochechas não estivessem rosadas.

- Umn... Pode ser-  falou o ruivo se sentindo nervoso, levantando-se da grama e desviando os olhos do moreno que lhe encarava surpreso.

Zabini abriu um brilhante sorriso e acompanhou o ruivo.

- Você gosta de ficar sentado na grama olhando para o lago?- o moreno perguntou, enquanto eles andavam rumo a saída de Hogwart.

- Sim, eu gosto da paisagem e da grama...- Ron falou.

- Do que mais você gosta?- Zabini perguntou inclinando a cabeça em um sinal claro de curiosidade.

- Hmn... Quadribol, chocolate- " Seu perfume", pensou Ron, se chutando mentalmente ele rapidamente tentou se livrar desses pensamentos- E você?- perguntou o ruivo.

Ron estava se sentindo incrivelmente nervoso... E se perguntou se isso era normal quando se estava apaixonado. 

- Penas de açúcar, sapos de chocolate, quadribol, grama verde,... Também gosto da cor vermelha e azul claro- Zabini falou encarando os olhos azuis de Ron.

- Eu jurava que você ia falar que gostava de verde- comentou o ruivo.

- Não seja idiota.

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Em frente ao banco Gringotes Harry estava se sentindo muito nervoso, é claro que ele já esteve lá antes e não tinha por que ele ficar nervoso, mas e se mesmo com o disfarce as pessoas o reconhecessem? E se descobrirem que o homem ao seu lado era Severus Snape e falassem para Dumbledore ou para Voldemort?

- Calma Harry- veio a voz tranquilizante de Severus.

- Me desculpa, é que não consigo simplesmente me acalmar- Harry sentiu os dedos de Severus pegarem levemente seu pulso e descerem para segurar sua mão, Severus levou a mão de Harry ao encontro de seus lábios e a beijou delicadamente.

Harry sorriu levemente para o homem, se sentindo muito mais calmo do que minutos atrás.

- Vamos entrar então?- Perguntou Harry encarando os olhos negros que o observavam de perto.

Com um aceno de cabeça da parte de Severus, eles entraram no banco.

Chegando no hall da entrada Harry passou alguns minutos lendo a poesia gravada na porta de prata protegida por dois duendes:

  Entrem, estranhos, mas prestem atenção
Ao que espera o pecado da ambição,Porque os que tiram o que não ganharam Terão é que pagar muito caro,Assim, se procuram sob o nosso chão
Um tesouro que nunca enterraram,Ladrão, você foi avisado, cuidado,Pois vai encontrar mais do que procurou.

Harry olhou ao redor e viu que um duende que ele já conhecia não estava atendendo ninguém no momento então ele foi até ele.