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Que Harry era lindo ninguém podia negar, mas para Severus, quando ele viu Harry sair das característica chamas verdes... Foi demais, ele estava deslumbrante, perfeito. E foi com contentamento que percebeu que aquele ser tão deslumbrante era seu namorado, e apenas seu.

Levitando as coisas que Harry trazia consigo para cima da poltrona de couro, ele concentrou-se em desabotoar os botões da camisa azul royal que Harry usava. Botão por botão, de acordo com que os botões iam sendo tirados de suas casas e a pele pálida de Harry ia sendo revelada, Severus prendeu a respiração em plena adoração e excitação, depois de desabotoar todos os botões, Snape passou suas mãos suavemente pelos ombros de Harry, alisando e acariciando a pele quente. Junto com o lento deslizar de suas mãos, a camisa ia descendo cada vez mais pela pele alva e macia.

Harry sentiu todo os pelos de seu corpo se arrepiarem com o toque do mestre de poções, e sentiu sua respiração engatar quando o homem pressionou sua palma fria sobre seu peito acalorado de excitação e antecipação.

Ele subiu seus olhos e fitou os olhos obsidianas, olhos esses que estavam em chamas o olhando com uma infinidade de coisas que seria difícil distinguir em sua atual situação, mas o amor, nervosismo, medo e carinho presentes naqueles túneis negros era impossível não reconhecer.

Então Harry percebeu, Severus Snape estava tirando mais uma máscara, e Harry se viu perguntando quantas mais ainda restavam.

Junto com a máscara que ia caindo no chão e se despedaçando como um inofensivo e belo floco de gelo os medos e inseguranças de Severus Snape iam aparecendo. Olhando lá no fundo das belas jóias negras, Harry viu a insegurança de uma criança que lhe foi negado o que ele mais desejava e estava com medo de perseguir agora. Mas o que Snape não percebeu é que aquilo que ele mais temia e desejava, ele já possuía, bem em seus braços neste exato momento: amor

Harry levantou sua mão e tocou as bochechas de Severus, seu próprio olhar acalorado para o homem, lentamente Harry puxou a cabeça de Severus e antes que suas bocas se conectassem, ele sussurrou contra os lábios do mestre de poções: " você me tem Severus, eu te amo "  juntando suas bocas uma na outra Harry teve certeza que aquele era o único lugar ao qual pertencia.

O beijo, assim como a maioria dos quais eles já haviam trocado, era uma dança lenta que demonstrava o amor que ambos sentiam um pelo outro. Mas logo não foi o bastante, Snape mordeu o lábio inferior de Harry para em seguida passar a língua suavemente por toda a extensão do lábio, Harry passou sua própria língua pelo lábio, embora, é claro, por um motivo diferente do de Severus. Harry queria sentir aquele língua, queria prová-la e degustá-la.

Quando suas línguas finalmente se encontraram Harry fez um barulho do fundo da garganta em aprovação, Severus estava lívido, suas mãos incontroláveis passando por todo o corpo de Harry e, como se fosse possível, o puxando para mais próximo de si.

Severus quase engasgou quando sentiu suas roupas externas sendo tiradas de seu corpo e descansando pacificamente ao lado das de Harry na poltrona, logo os botões de sua camisa social estavam sendo retirados um por um. Logo ele se afastou da boca de Harry e observou o olhar levemente confuso no olhar do menor, com um bufo divertido Snape se concentrou no pescoço de Harry, e foi com satisfação que viu o olhar de confusão de Harry se transformar em um olhar de luxúria.

Harry estava tirando suas roupas com magia e sem varinha sem nem ao menos perceber, pensou Severus com diversão.

Severus, sem ter certeza se deveria ou não, deu espaço ao menino inseguro dentro de si. Se afastou minimamente de Harry e estendeu a mão, esperando que Harry a segurasse, implorando que ele agarrasse sua mão, pois ele não queria voltar a trás, ele precisava ter certeza de que Harry o queria tanto quanto ele o queria.

Por detrás da máscaraOnde histórias criam vida. Descubra agora