Enquanto observa o movimento por hora tranquilo, Rey caminha para fora do hospital. Aproximando-se do quiosque se surpreende ao ver Ben já sentado em uma das mesas. Rosto franzido, mão no queixo... ele parece concentrado olhando alguns papéis. Rey o observa curiosa sobre a expressão no rosto do mesmo.
Quem comumente chega primeiro é ela no entanto, dessa vez ele havia se adiantado. Ben parece sentir que a garota se aproxima, elevando o rosto. Rey diminui os passos quando o olhar dele encontra o seu. Ele se levanta sorrindo vendo-a aproximar-se.
-Bom dia Rey!
-Bom dia Ben!
A garota sorri, em seguida morde os lábios baixando a vista. Ben observa o gesto, afetado com tantos pensamentos vindo a cabeça.
-Sente-se, acredito que você veio tomar café.
Ele indica com uma mão, Rey assente sentando-se.
Ben senta novamente observando-a com desígnio.
A voz atrativa logo o acorda de seus devaneios.-Faz muito tempo que você está aqui?
-Ah... não, na verdade cheguei agora pouco, estava esperando... você, imaginei que ainda viria lanchar.
Rey fica ruborizada desviando o olhar. Ben já não consegue evitar seu olhar devotado, por vezes a flerta até inconscientemente. Ele passa alguns instantes admirando as graciosas sardas no rosto de Rey. Ambos agora costumam se ver reiteradamente no café da manhã.
A garota permanece em grande parte do tempo reservada, contudo, vez por outra surge algum diálogo agradável. Ben, sempre com seu olhar discreto acerca da mesma, imagina incansavelmente o quão doce devem ser aqueles lábios delicados.
Em seu íntimo, Rey bem que tenta contestar o novo sentimento crescendo dentro de si, embora seu esforço seja em vão. Ben se pega pensando como toda aquela idéia de conquistá-la e tê-la para si tornou-se uma nessecidade.
Cada sorriso da garota, por mais simples que seja, enche os olhos dele, com ela não é diferente. Rey admite internamente o quão acha lindo o sorriso dele... Assim bem como os olhos âmbar, os cabelos negros, e todo o resto... Ela suspira diante da grandeza e beleza descomunal do homem à sua frente... Um calor surgindo entre suas pernas...
Ben continua lançando olhares furtivos para ela, alheio a qualquer reação da mesma que, luta para paliar os pensamentos lascivos...
A única coisa que começa a desagradar Ben são as chegadas inesperadas de Poe, nessas horas, embora sempre educado, Ben chega a revirar os olhos por ter suas conversas com Rey interrompidas pelo rapaz.
-Oi gente, bom dia!
Rey e Ben respondem simultaneamente:
-Bom dia.
Rey parece contente em ver Poe, já Ben, força um sorriso logo voltando sua atenção aos papéis em mãos. Poe segura a mão de Rey dando um rápido beijo na mesma.
Ben acompanha o gesto praguejando internamente.Rey ri quando Poe fala algo engraçado, entretanto, Ben sente uma pontada de ciúmes tencionando a mandíbula, sua respiração é pesada.
No meio de toda essa situação Rey aperta os lábios, passando a mão na nuca quando o silêncio se instala entre os três. Ela então ouve vozes e risadas familiares, virando-se com uma expressão interrogativa. Rose e Finn se aproximam da mesa já sentando-se.
Ben mantém a seriedade, Poe é como sempre muito simpático, ambos analisam os amigos de Rey. Finn olha para Ben, depois para Poe, em seguida levanta uma sobrancelha mirando Rey.
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Sob o Domínio De Um Olhar
RomantiekSimples, porém determinada, Rey vê a sua vida mudar bruscamente após receber a notícia que a sua mãe está doente. Contando sempre com ajuda de grandes amigos ela segue esperançosa. Impetuoso e enigmático, Ben Solo é filho de um homem perigoso e infl...