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Misterioso e incrivelmente atraente, Ben Solo, apesar de reservado, chama a atenção de todas mulheres por onde passa. No entanto, seus interesses não são nada além de casuais. Uma noite apenas, é o bastante para saciar suas necessidades, dificilmente voltando a sair com a mesma mulher.

Sem a certeza de que alguma conseguiria lidar com seu temperamento difícil, prefere manter-se sozinho, acreditando ser essa a melhor forma de evitar aborrecimentos e sofrimentos.

Na empresa que serve apenas de fachada para encobrir fraudes, entre outras atividades ilícitas, Ben sempre é designado pelo pai, para organizar os negócios mais complexos, muitos desses envolvendo até mesmo supostos atos de caridade.

A algum tempo, Han Solo costuma fazer doações para hospitais, afim de manter a falsa imagem diante da sociedade, conseguindo assim manipular os próprios interesses, todavia, esses compromissos são inevitávelmente postos nas mãos de Ben, já que Han pouco se importa de fato.

Diferente do pai, Ben procura dá sempre o melhor de si, muitas vezes sendo bastante generoso, sem que o pai tome conhecimento afinal, Han não tem qualquer intenção de ser caridoso de fato, diferente de Ben, que tenta sempre ser coerente no que pode. Dessa forma consegue ajudar quem precisa.

Em algumas das visitas aos hospitais, Ben costuma levar brinquedos para as crianças, especialmente nos setores de queimados e oncologia, pedindo máxima discrição aos funcionários. Não querendo que saibam que sua identidade como doador seja revelada.

É comum ele se esgueirar pelos cantos, alegrando-se ao ver todas aquelas crianças brincando e sorrindo. Esses são os momentos em que é possível ver um pouco de seu eu desconhecido, geralmente contemplado apenas por algum funcionário do hospital.

Em uma dessas visitas, ao sair, Ben caminha até seu carro, olhando involuntariamente ao redor quando, algo prende sua atenção. Uma garota de aspecto familiar, sentada na mesa de um dos quiosques, tomando o que ele supõe ser café, até mesmo porque ainda é manhã.

Aquele rosto definitivamente não lhe é estranho... Ben estreita o olhar buscando na memória, de onde conhece aquela garota. Não demorando lembrar, ele caminha até ela que, não o percebe se aproximar.

- Rey?!

Reconhecendo a voz imediatamente, ela se vira surpresa, tentando disfarçar a perplexidade.

"Não é possível!"

- O-oi!

Apoiando as duas mãos no encosto da cadeira a frente, Ben pergunta.

- Tudo bem? Você lembra de mim?

Embora um pouco hesitante, Rey responde gentilmente.

- Sim... eu lembro. "Como eu poderia esquecer?"

Olhando para a caneca escura com detalhes amarelos, a qual ela está segurando, ele pergunta.

- Posso tomar café com você? Não tivemos oportunidade de conversar melhor naquela noite.

Não querendo ser rude mas temendo ser descoberta de alguma forma, Rey se levanta sutilmente pondo a caneca sobre a mesa, não deixando transparecer seu desconforto com a repentina aparição dele.

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