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- Obrigada Poe!

Rey sorri ao descer da moto e Poe devolve um sorriso, cruzando os braços sobre o peito, permanecendo sentado.

- Não precisa agradecer Rey, é sempre um prazer poder fazer algo útil. Como está Lyra?

- Ela está bem, só o prazer de estar em casa novamente...

- Tem razão, não há lugar como o lar...

Rey ri balançando a cabeça.

- Quase quatro da manhã e você citando Mágico de Oz! Você é mesmo uma graça Poe!

- Eu tento ser.

- Você deveria vir almoçar conosco no domingo, minha mãe vai adorar.

Poe ergue uma sobrancelha e Rey ri sabendo que vai fazer alguma graça.

- Hm isso é bastante sugestivo, talvez ela aceite minha proposta de casamento...

Rey dá um soquinho de leve no braço dele que finge sentir dor.

- Tudo bem, eu virei, não precisa me espancar.

Rey revira os olhos, em seguida olha ao redor.

- Preciso descansar um pouco, estaremos esperando você no domingo!

- Eu nem vou tomar café da manhã!

Rey dá um risada enquanto se afasta, ouvindo Poe ligar a moto, ela continua sorrindo até alcançar a porta. Seus passos até o quarto de Lyra, são silenciosos, em seguida observando-a dormir, um sorriso passa por seus lábios rapidamente antes que ela siga para seu próprio quarto.

Colocando o casaco sobre a cadeira e despindo-se, ela toma um banho relaxante antes de ir para a cama. Comumente Rey adormece logo ao deitar, mas desta vez não... Olhando o céu através de sua janela, ela se permite visitar as doces e calorosas lembranças.

Pensar nele não é algo inteligente, diante do sentimento devastador que a atormenta desde aquele momento em que sentiu o sabor dos seus lábios a primeira vez...

No entanto ela não consegue evitar, seu desejo de senti-lo é intenso, embora não possa fazer coisa alguma a respeito. Suspirando em meio as lembranças, Rey adormece.

***

O dia seguinte é bastante corrido, mal havendo tempo para ela conversar com Rose e Finn, o que acontece apenas depois do turno na lanchonete.

Rey fala sobre Poe, vendo as sobrancelhas de seus amigos arquearem. Finn passa uma mão no queixo lentamente.

- Rey, querida não se envolva com Poe apenas para esquecer Ben...

Franzido a testa ela faz um gesto de negação.

- Não! Eu não estou pensando nisso Finn, eu... - sua voz é um pouco mais fraca - Eu acho honestamente que nunca vou conseguir me envolver com outro homem...

Rey suspira olhando para um ponto no chão, em seguida pega o celular vendo a hora e o enfia de volta na bolsa.

- Vamos gente! Eu não quero me atrasar para a boate.

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