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January 30

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January 30

Timothy Ray White
Depois daquele dia no hospital eu fiquei mais alguns dias internado até que fui liberado, aquela policial procurou por alguém desaparecido na minha cidade chamado "Callahan" para a infelicidade dela ela não achou ninguém

Mal sabe ela que naquele dia, naquela hora Callahan estava louco para tomar o controle, se soubesse com quem ela estava falando tenho certeza que todo aquele "interrogatório" duraria bem menos, se ele realmente estivesse com todo o controle ela não estaria mais viva para procurar ninguém

Procurei um lugar longe de todos onde eu pudesse descansar sem me preocupar com a minha segurança, então achei uma espécie de armazém, parecia estar abandonado, boa parte dos habitantes daquela cidade eram velhos então as casas ficavam vazias rápido já que os moradores costumavam morrer um atrás do outro.

Não tinha muitas coisas na casa da minha avó, meu quarto estava trancado e tinha trocado a porta para uma de ferro assim como as janelas, eles nunca conseguiriam entrar lá, então não precisava me preocupar com as coisas que estavam lá dentro.

Em toda minha vida eu fui envergonhado, humilhado e desprezado, a única pessoa que me amava incondicionalmente foi morta, morreu nos meus braços, a mulher que me deu a vida me odiava e me oprimia, me rejeitou e nunca me deu amor, não importa quanto tempo vai demorar, eu vou me vingar de cada uma das pessoas que me fizeram mal, não importa o que aconteça eu vou caçar elas e vou fazer cada uma delas pagar por cada cicatriz, trauma ou problemas que elas me causaram sem eu ter culpa alguma

Eu vivia sozinho quando meu pai não estava comigo, apanhava era espancado por aquela mulher e eu só queria ser uma criança normal, mas ela me tirou esse direito

Quando fui crescendo descobri que não estava sozinho, descobri que dentro da minha cabeça existia meu verdadeiro eu, alguém que eu sempre quis ser, mas nunca tive coragem, eu só precisava deixá-lo sair.

No dia do acidente do Alfred eu me sentia diferente, eu me senti tão bem vendo alguém que me feriu se machucando, Callahan podia me proporcionar muito mais.

Fui crescendo e aprendi sozinho que Callahan e eu éramos a mesma pessoa, eu tinha um lado que ninguém sabia que existia, um lado que iria me ajudar com algo muito maior no futuro.
Conforme fui crescendo descobri que eu e Callahan não estávamos sozinhos, cada hora descobria mais de mim mesmo.

Os pensamentos de Callahan eram os mesmos que os meus, nós tínhamos os mesmos objetivos, nossa única diferença era que eu não tinha coragem o suficiente para ferir alguém, mas ele tinha.
Passei anos da minha vida planejando como iria me vingar de todas aquelas pessoas que me tornaram um monstro, e essa hora chegou, não queria que minha avó levasse os créditos pelas coisas que eu pretendia fazer, então iria esperar até meu aniversário quando eu iria me tornar maior de idade para começar a colocar meus planos em prática

Nada e ninguém podia nos parar.

O Monstro Que Eu CrieiOnde histórias criam vida. Descubra agora