young psychopath

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February 14th

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February 14th

Timothy Ray White
Eu tenho todo controle do meu corpo, eu sou o ator principal do espetáculo que é a minha vida, os outros lados, as outras personalidades também são independentes e respeitam as minhas decisões, bom, pelo menos a Rose respeita as minhas decisões, Callahan me escuta, acredito que compreende e quando quer respeita minhas escolhas, ele tem uma força diferente, ele verdadeiramente é um monstro que eu prendi por anos e isso o deixou ainda mais cruel e indomável.

Fiz um trato com ele, eu queria apenas uma pequena vingança e ele queria um caos, concordamos que ele tomaria o lugar quando eu completasse 18 anos com tanto que ele escutasse a mim e a Rose, ele concordou e agora que o dia se aproxima eu consigo sentir a ansiedade dele exalando aqui dentro, ele quer sair e quando o dia chegar ele vai destruir qualquer coisa viva que entrar no caminho dele, no nosso caminho.

Hillary Ray White
Mais um dia se passou e voltamos para minha casa para ler mais cartas, parecemos estar mais perto do que nunca de descobrir mais coisas, tenho medo do que está por vir mas se for necessário ouvir e saber coisas horríveis para que meu filho descanse em paz assim eu farei.

Bruce pediu desculpas pelo jeito que falou conosco e voltamos a nos entender.
"Todos estávamos estressados, mas a atitude que eu tive passou dos limites" foi o que ele nos disse

Hanna Ray White
Voltamos a ler mais uma carta, essa estava guardada em um envelope rosa muito bem escondida, não estava em códigos, parecia querer ser encontrada, sem muita enrolação comecei a ler

Para nossa surpresa não era uma carta normal, nela tinha vários outros envelopes pequenos juntos, tinham pequenos folhetos com uma escrita borrada pelo tempo guardado mas legível, deixei os pequenos envelopes com a minha mãe e dividi a carta do envelope rosa com Bruce, dessa vez nós iríamos ler juntos pois a carta estava dividida em duas partes.

"Minha mãe é uma doutora da mente, é assim que eu gosto de chamá-la, ela entende tudo sobre o cérebro, sobre as coisas que se passam lá dentro e consequentemente nós os filhos também acabamos entendendo algumas coisas, é normal que os pais ensinem seus conhecimentos para os filhos e ela não fez diferente, fez bem, graças as coisas que ela me explicou pude ver algumas coisas diferentes que passaram despercebidas pelos olhos de alguns doutores de outras áreas, de "doutores do corpo"
Eu reuni algumas coisas e informações significativas, confesso que me surpreendi com os resultados de tudo o que achei.
Não foi nada fácil ter descoberto tudo isso assim, foi um baque gigantesco, meu próprio filho...
Bem, eu fiz essas cartas para que conseguissem ler quando eu morresse e eu espero que as pessoas certas estejam lendo ela agora, se ela foi pelo menos encontrada... Enfim, não tenho com quem falar, o papel me escuta muito bem.
Tim sofreu vários acidentes ao longo da vida, alguns sérios como aquele que ele quase morreu, ele quase morreu várias vezes, mas aquele acidente em especial me fez abrir os olhos para que algo pudesse acontecer com ele, não naquele momento mas no futuro.
No dia 25 de fevereiro ele sofreu um acidente no lago e o médico me alertou sobre sequelas, na hora eu não pensei muito nisso, só queria ver meu filho bem, mas com o passar dos dias fui percebendo que deveria ter dado mais atenção ao que ele disse."

Hillary Ray White
Enquanto Hanna estava lendo a carta eu estava com alguns pequenos envelopes na mão, abri um por um vendo que eram resultados de exames, li cuidadosamente cada um deles e se tratavam de exames bem mais complexos do que pareciam.

Eram ressonâncias, diagnósticos de psiquiatras, tudo estava alterado.
Para a minha surpresa já havia estudado o caso do meu neto, eu não queria acreditar mas esse resultado já passava pela minha mente.

Bruce Ray White
"Segunda parte.
O acidente não teve influência direta na condição de Tim, ele tinha uma predisposição e graças a Abigail se tornou por completo o que "estava destinado a ser" não gosto desse termo ainda mais quando se refere ao meu filho mas foi o que alguns médicos me disseram.
Sem que Abigail soubesse eu conversei com Tim em segredo, fiz perguntas que meus amigos de algumas áreas da psicologia e psiquiatria me aconselharam a fazer e disse a eles todas as respostas de Tim, todos disseram a mesma coisa.
Depois do acidente acompanhei Tim em alguns "exames de rotina", Abigail não ligava para isso então fui sozinho, na verdade fui até alguns consultórios médicos especializados em casos "iguais ao do Tim".
Eles disseram a mesma coisa, confirmaram um as palavras dos outros, Tim era uma criança mas o seu diagnóstico já era certo, não estava com a mais grave das condições mas podia piorar.
O que eu pudesse fazer para ver meu filho bem eu faria, enquanto estivesse vivo faria de tudo para mudar essa expectativa negativa que tinham em relação a ele.
Dia 29 deste mês, dezembro vou levar Tim para se consultar, para curar ele dessa condição."

Hillary Ray White
Lágrimas escorreram pelo meu rosto, estava extremamente triste e assustada pelo o que estava lendo naqueles papéis, sentia uma mistura de medo com surpresa e dor tudo veio ao chão.

Achei uma pequena cara entre os exames, tomando coragem a peguei com as mãos trêmula e abri, engoli seco e respirei fundo antes de ler

"Tudo indica que Tim tem um caso grave de Transtorno de personalidade Antissocial, não sei o que posso fazer por ele, nem entendo muito bem do assunto, mas vou tentar ajudar e dar apoio para ele da mesma forma que tive apoio dos meus pais em todos os momentos da minha vida!
Agora mais do nunca vou cuidar dele e mostrar para todos que o caso dele teve solução!"

O Monstro Que Eu CrieiOnde histórias criam vida. Descubra agora