CAPÍTULO 2

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PDV. OLIVER

Era mais dia com meu rifle caçando na porra dessa mata sem poder atirar em nada que não fosse nesse árvores velha e prestes a cair.

- Inferno de lugar - destravo minha arma mais uma vez e atiro. - Droga de proteção animal - guardo minha arma e volto caminhar pra minha cabana.

Com milhares de cervos e aquela macho espécie parece que conhce cada um deles como se fosse da sua família.

Ainda me lembro o dia que ele veio pronto pra me matar quando um cervo simplesmente sumiu e ele achou que era minha culpa por vive retirando em árvores.

Já estava alguns metros longe da árvore que tinha sido o alvo da minha raiva quando vejo um vulto grande passar perto de mim.

Olho mais uma vez e reconheço Hydra e Apu em uma briga mortal se ninguém impedisse.

- Não quero ser estraga prazeres ou insensível - as duas parecem não prestar atenção em mim. - Não estão muito longe de casa?- falo de braços cruzados.

- Oliver - a voz de Apu tem tanta urgência.

- Só não vale depois me matar - pego meu rifle e miro em Hydra.

- Não, o que pensa que está fazendo?- era tarde demais o tiro ecoa pela floresta densa.

- Salvando a porra do seu traseiro ingrato - solto o rifle e caminho até ela. - O tiro não acertou nenhum órgão vital ou nada importante sabemos que ela vai está bem melhor do que você em horas - tiro Hydra de cima de Apu com cuidado.

- Oliver?- tinha surpresa nos seus olhos ela continua linda.

- Oi meu doce - falo sorrindo.

- Está bem filha?- o corpo dela fica tenso.

- Me tira daqui - não era de Hydra ser medrosa.

Essa não é a primeira vez que vejo em três anos, mas é a primeira vez que troco mais de duas palavras que não seja "Bom dia" ou "Boa tarde".

- Você levou um tiro tem que ficar e esperar socorro sem falar que acho que ganhei minha passagem pra Fuller por atirar em uma nova espécie. - fez merda né Oliver.

Queria sair daqui e finalmente conseguiu vou direto pra Fuller mofar na cadeia vendo o sol nascer quadrado sem direito a uma visitinha íntima.

Não que eu tenha namorada.

- Me tire daqui Oliver - ela se agarrar tão forte ao meus corpo como se fosse se fundir a ele.

- O que você não me pede sorrindo que eu não faço chorando?- pago ela no colo com cuidado e caminho até meu rifle pegando ele.

- O que pensa que está fazendo?- Apu não tem forças nem pra levantar a cabeça muito menos pra me impedir.

- Estou fazendo que ela deseja - caminho pra cada vez mais longe dela.

- Oliver se você levar a minha filha eu juro que vou...- ela não para de falar e só depois de alguns segundos entendo o motivo.

Hydra tem um olhar mortal pra mãe o tipo de olhar que você tem pro cara que mata seu cachorro e depois te convida pra um churrasco.

- Só me procure quando aprender aceitar todas as minhas decisões - sua voz é dura e tensa - Sou maior de idade legalmente e em breve vou ter a minha própria casa e emprego não vou e me quero ser a coitadinha que vai morrer - meu corpo fica tenso - Eu me recuso - ela volta apoiar a cabeça no meu peito - Me leva pra casa Oliver. - eu não seu o que é melhor ouvir ela dizer meu nome com a voz doce ou se referir a minha casa como sua.

Mais tem uma coisa que nada do que Hydra falar ou diga vai fazer com que eu esqueça, ela disse que estava morrendo e não vou descansar até que ela me explique o que posso fazer pra mudar isso ou como saímos de uma filhote feliz e cheia de vida pra uma moribunda com data de validade.

- Eu tô cansada - sua voz é cada vez mais baixa.

- Está exausta pela luta tem alguns ferimentos mais nenhum deles são graves - ela se ajeita ainda mais no meu peito.

- Não sabia que poderia ter uma arma quando está de folga - era um esforço pra se manter acordada.

- Eu tô sempre de folga meu doce - beijos sua cabeça.

- Não faz resgates?- ela me olha curiosa.

- Não mais Justice disse que não é bom ter todos os envolvidos mortos, segundo ele tem muitas celas na Fuller esperando convidados.- ela rir.

- Tio Justice sempre foi tão diplomático assim?- não sei o que é mais estranho ouvir ela chamar Justice de tio ou ter ela tão falantes nos meus braços.

- Ele gosta de fazer tudo certo - de longe vejo a minha casa.

- Então você sempre foi o perigo pra missão?- balanço a cabeça.

- Não deveria se envolver com perigo Hydra - era um aviso.

Ela tem que se manter longe e correr em uma direção totalmente oposta à minha, do mesmo jeito que todos têm feito ela correr inconsciente.

Não preciso ser um gênio pra saber que todos eles estava mantendo Hydra afastada de mim.

- O perigo sempre vem atrás de mim - ela está tão certa disso que me faz pensar como ela chegou a essa conclusão.

- Vai me dizer qual foi o motivo da briga?- ela fica em silêncio.

- Vai me deixar dormir no sofá da sua casa até me mudar pra Homeland?- olho pra ela surpreso.

- Vai se mudar?- pergunto como quem não quer nada.

- Se me deixar mexer no seu computador vou poder responder essa pergunta - ela fala animada.

- Minha casa é sua casa - falo sorrindo.

- Vou gostar de estar na sua casa - ela não sabe o efeito que essas palavras tem em mim.

- Seu pai e seus tios vão tentar me matar não é?- sabia que Ravi vai vir com tudo pra cima de mim.

Afinal não estava cumprindo com o nosso acordo não verbal de manter minhas mãos longe da sua preciosidade.

- Sabemos que vai - ela não parecia muito animada em rever a família.

- Vou cuidar de você meu doce - beijo sua cabeça - Eu prometo...

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LR

Hydra - Novas Espécies [L4]Onde histórias criam vida. Descubra agora