Hydra - Novas Espécies [L4]

CAPÍTULO 6

PDV. HYDRA

Tiro minhas atenções de Oliver quando sinto o cheiro de tia Mariko.

- Estamos aqui - grito pra que ela possa seguir a minha voz.

- Como está querida?- sua voz sempre é calma e tranquila.

Eu duvido muito que existiu um dia em que Mariko Yamamoto North tenha se exaltado ou girtado com alguém na sua vida.

- Estou bem - falo sorrindo.

- Como ele está?- Oliver não estava machucaďo fisicamente mais tinha dormindo.

- Não sei eu estava gritando com meus tios e com meu pai quando vi ele já estava no chão - ela coloca a maleta no chão.

- Não tem nada de errado com ele - olho pra ela surpresa. - Ele sabia que isso poderia acontecer um dia - o que mais Oliver sabia que eu não sabia?

- Do que está falando tia?- ela se levanta e caminha até a sala e vou logo atrás.

- Quando você mordeu ele - por que todo mundo insiste em dizer que conheço ele?

- Não me lembro de ter mordido ele - ela balança a cabeça.

- Você não é obrigada a lembra de tudo que aconteceu na sua vida desde que colocou os pés aqui Hydra - balanço a cabeça.

Tia Mariko sempre anda como seus cadernos e fazendo milhares de anotações por isso não me surpreendo quando ela puxa um dos seus cadernos.

- Boa parte do cheiro que sente em Oliver é seu, pelo menos é o que deveria ser seu - fico surpresa. - Ao contrário dos outros espécies que conseguem sentir o cheiro das emoções um do outro através do olfato isso não acontecem com vocês - isso eu já sabia.

- Não sentem o cheiro do meu medo, felicidade ou desejo é como se eu nunca estivesse em um lugar, sem cheiro próprio pra não deixar rastros. - ela balança a cabeça.

- Oliver funcionar como um transmissor pra você - olho pra ela sem entender - Ele repassar todas as suas emoções aquelas que você não é capaz de mostra pela genética e as modificações que foram feitas em você - balanço a cabeça.

- Quer dizer que ele transmite minhas emoções e meu cheiro como se estivesse repassando um sinal de rádio ou Wi-Fi?- ela balança a cabeça e demorar um pouco pra responder.

- Podemos usar esse exemplo - olho pra Oliver que ainda estava deitado na cama.

- Ele sabia disso?- ela balança a cabeça.

- Você não foi a única que fizemos alguns testes e exames - quer dizer que ele passa por tudo que eu passo e ninguém me diz nada.

- Por que eu não sabia?- ela olha pra ele.

- Foi uma escolha dele - mordo a boca.

- Quando vocês são mantidos afastados nada de tão ruim acontece com ele pelo menos nada mais forte que uma dor de cabeça e queimação no local da mordida mais juntos.... - sou destrutiva não só pra mim mais como pra ele.

- Acontece o que aconteceu hoje - ela balança a cabeça.

- Não se sinta culpa, não podemos controlar as nossas emoções e como você não sabia disso e o tempo que ficaram longe nenhum de vocês teve chance de se adaptar a isso - balanço a cabeça até que outra dúvida surgiu na minha cabeça.

- Não é pela mordida que o macho acasalam com a fêmea?- vejo suas bochechas ganharem um tom de vermelho violento.

- Sim, mais não sei se isso funciona com vocês do mesmo modo como o resto dos espécies - ela começa a fazer anotações - Os testes devem continuar e novos exames tem que serem feito mais acho que não vamos ter tanto tempo assim - balanço a cabeça. - Seu pai me pediu pra dizer parabéns pela faculdade - me sinto agitada e quando olho pra Oliver vejo ele se mexer na cama.

- Eu passei?- ela sorrir.

- Deveria conferir você mesma lembre-se que o tempo é curto e apertado se for isso mesmo que deseja fazer tem que comunicar Justice pra que ele faça todo que for necessário pra sua segurança - ela fala já de pé indo pra porta. - Não demore pra retornar sabe que sua mãe te ama apesar de ser como ela é - balanço a cabeça.

Ela tinha me dito que a sua criação foi bem mais rígida que a minha e que no fundo, agora que tudo passou só consegue se sentir grata pelo modo como foi criada.

- Prometo que vou tentar - ela beija minha testa.

- Vai finalmente ser livre Hydra não deixe que seu nome dite quem você é - balanço a cabeça. - Você não é esse monstro que acha - do outro lado na sombra estava Pyxis que sussurra uma "parabéns".

- Obrigada - volto a fechar a porta e caminho até o notebook de Oliver que estava aberto em cima do balcão da cozinha.

Tudo na casa dele é com pouquíssimos detalhes e com bastante espaço acho que não é só os NE'S que se sentem presos em lugares apertados.

Não estranho o fato do meu pai saber do resultando antes de mim, sempre deixei a senha uma papel anotado na mesa do computador e até parecer que eles iria errar o próprio nome.

Entro no site e coloco meus dados e torço internamente pra que eu tenha conseguido ser pelo menos a número seis na lista da faculdade.

Mesmo que eu quisesse ir pra outro país ou estado isso daria muito trabalho pra os homens da ONE e aqui mesmo perto de Homeland tem uma ótima faculdade.

Ninguém além de Mairko sabia o curso que eu tinha escolhido e pra quem era curioso demais a única coisa que eu falava era "talvez turismo".

Precisava de alguém que soubesse de boas referências pra me dizer que se era ou não uma boa universidade e Mariko foi perfeita pra isso.

O site demora mais do que o esperado pra carregar o que me deixa ainda mais aflita e nervoso.

Quando finalmente carrega passo meus olhos pelas letras miúdas com bastante cuidado e atenção, tenho medo de ler rápido demais e perder alguma coisa.

- É com grande felicidade que falo atrás desse e-mail que agora você faz parte da Universidade....- solto um soluço - Em primeiro lugar - solto um grito que logo é abafado pela minha mão.

Começo a pular pela casa como hoje é o segundo dia mais feliz da minha vida.

- Posso saber o motivo de toda essa comemoração? Quero me juntar a ela...

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LR