PDV. HYDRA
- Eles já foram?- pergunto pra Oli assim que ele entra no nosso quarto.
Pelos menos deveria ser se minha mãe não estivesse pronta pra matar Oliver só de pensar nessa possibilidade.
- Já foram - suspiro aliviada. - Deveria contar a eles como se sente. - sabia disso mais do que ninguém o que me faltava era força pra lugar contra Apu e seu cuidado esmagador.
- Pode me levar pra ver as estrelas?- minha coisa mudou depois daquele dia na faculdade.
Vinheram mais exames, coletas e testes em todos eles minha família fez questão de estar presente, porém Oliver era o único que tinha o direito de estar do meu lado em cada um deles.
- Como se sente?- ele me pega no colo com cuidado.
- É estranho me olhar no espelho e ver um coisa nova toda vez. - ele beija minha testa.
Faz apenas 15 dias depois do que aconteceu na faculdade e até agora nenhuma aplicação tinha sido feita.
Tia Mariko disse que meu corpo não está pronto pra isso ainda e estuda a possibilidade de todo o procedimento ser feito na Reserva.
Segundo ela lá é muito mais calmo e tranquilo, isso pode me ajudar em todos os possíveis efeitos colaterais e pelo que ela listou são muitos.
Nada que me leva a morte de imediato mas, haverá mudanças tanto físicas como mentais e dessa parte que toda minha tem medo.
Todos menos Oliver que dizer que sempre vou ser o seu doce não importa o que aconteça comigo.
- Eu amo cada uma delas - ele beija minha cabeça.
Meu cabelo antes negro com pequenas manchas brancas agora está totalmente dividido, parece que me corpo quer deixar claro a quem pertence uma pequena parte e totalmente branca e outra continua tão negra como a noite.
Meus olhos ganharam uma tonalidade mais escura diferentes dos olhos vivos da minha mãe, e o amarelo se destacada um sua fenda alongada.
Me tornei mais alta e ganhei massa muscular mesmo que perca boa parte dela todos os dias.
- Sente o cheiro deles?- ele pergunta assim que coloco minha língua bifurgada pra fora.
- Não, sabe que eles não tem cheiro - ele sorrir.
- Então vamos caminhamos mais um pouco até uma árvore próxima. - ele beija minha cabeça.
Oli se senta e me coloca sentada no chão com cuidado com as costas apoiada em seu peito.
- Não gosta daqui não é?- ele responde sem pensar duas vezes.
- Muito movimentado e barulhento também - balanço a cabeça.
- Acha que vai dar certo?- era um medo constante que eu tinha.
Na minha cabeça milhares de possiblidades de dar errado passam todos os dias, o que não me deixa nenhum pouco feliz.
- Você sobreviveu a tudo aqui pra nada?- fico em silêncio - Vai deixar a história da sua vida acabar assim? Sei que você é forte e vai vencer isso assim como vence tudo em sua vida - ele apoia o queixo em minha cabeça - Lembra que tem que se tornar parte do resgate a faculdades é só um pequeno passo pra isso - balanço a cabeça.
- Obrigado Oli - sinto um carinho em meu braço.
- Somos companheiros meu papel é apoiar e proteger você - deveria me sentir culpada por ter mordido Oli quando nem sabia o que isso significava.
E mesmo depois de saber o que sigainfava nunca me arrependi de ter feito isso, foi a maior escolha que fiz por instinto na minha vida.
- Obrigada por ter sobrevivido a mordida - escuto ele rir.
- Obrigada pela mordida - ficamos olhando o céu e fiz questão de mostra a ele cada pequena constelação e contar sua história.
Era isso que eu fazia com meu pai depois que finalmente tivemos um lugar pra chamar de casa, todos as noites ele me levava pro quintal e ficávamos deitados por horas olhando as estrelas e ouvindo cada história por trás dela.
Todo o medo que sentia em relação ao tratamento se foi, simplesmente desapareceu.
Só precisava dele e sabia que tudo daria certo que Oli faria dar certo e que nunca iria desistir de mim por mais difícil e complicada que eu fosse.
Ele escolheu ficar e fazer parte dessa estranha e difícil família.
- Vamos meu doce ou vai ficar doente - espécies não ficam doentes.
Foi um dos efeitos colaterais por minha quase morte meu corpo parou de se autoproteger contas coisas simples como uma gripe.
- Tudo bem amanhã vai ser um longo dia - ele fica de pé primeiro e me ajuda logo depois.
Meu corpo está se recuperando bem lentamente, mais devagar do que o próprio corpo humano.
Outro presentinho daquele dia horrível.
Tudo aquilo que me fazia especial e que me tornava única simplesmente foi embora nada de cura acelerada, super força ou adição.
Tudo parecia impossível pra mim agora é tão difícil até mesmo fazer as próprias refeições sozinha.
Tia Mariko disse que meu corpo ainda está se regenerando, não tempo rápido como sua autodestruição e que por isso as vezes as coisas parecem piores do que são.
Tudo parece uma verdadeira merda pra mim.
Sou colocada na cama com cuidado e logo depois sinto o lado oposto afundar os braços depois me apertam com força e logo depois fecho meus olhos.
A única coisa que peço antes de dormi é que tudo dê certo e que volte a ser como era antes.
NO OUTRO DIA....
Assim como era previsto todos estão no centro médico esperando os últimos resultados dos exames que fiz.
É o último passo pra que finalmente possa começa as aplicações e como sempre outro discurso foi feito e todos eles era feito a pedido da mamãe.
Ela acha que ainda não entendi o tamanho do que está pra ser feito e acha que preciso ser levada todas as vezes que coloco os pés aqui.
- Dito isso vamos aos resultados - Trisha lê todos eles em silêncio antes do olhar pra cada um de nós. - Todos mostram um sinal positivo deram o que Mariko chama de quantidade mínima- respiro aliviada.
- Então vamos começar....
🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻
Primeiro capítulo de 07/01/2022
Que saudade de vcs
Adorei esse tempo meu
Link do grupo de whtas na minha biografia
Lá vocês ficam por dentro de tudo que acontece e o que ainda vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
VOTEM
🌻🌻🌻🌻🌻🌻🌻LR
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Hydra - Novas Espécies [L4]
FanfictionO que mais eu poderia querer? Tem uma família grande incrível, sou apoiada pelos meus pais para realizar todos os meus sonhos e viver coisas novas. Tudo bem que talvez nem todas, minha mãe me apoia totalmente na faculdade mas quando soube da promess...