CAPÍTULO 29

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PDV. HYDRA

- Eles já foram?- pergunto pra Oli assim que ele entra no nosso quarto.

Pelos menos deveria ser se minha mãe não estivesse pronta pra matar Oliver só de pensar nessa possibilidade.

- Já foram - suspiro aliviada. - Deveria contar a eles como se sente. - sabia disso mais do que ninguém o que me faltava era força pra lugar contra Apu e seu cuidado esmagador.

- Pode me levar pra ver as estrelas?- minha coisa mudou depois daquele dia na faculdade.

Vinheram mais exames, coletas e testes em todos eles minha família fez questão de estar presente, porém Oliver era o único que tinha o direito de estar do meu lado em cada um deles.

- Como se sente?- ele me pega no colo com cuidado.

- É estranho me olhar no espelho e ver um coisa nova toda vez. - ele beija minha testa.

Faz apenas 15 dias depois do que aconteceu na faculdade e até agora nenhuma aplicação tinha sido feita.

Tia Mariko disse que meu corpo não está pronto pra isso ainda e estuda a possibilidade de todo o procedimento ser feito na Reserva.

Segundo ela lá é muito mais calmo e tranquilo, isso pode me ajudar em todos os possíveis efeitos colaterais e pelo que ela listou são muitos.

Nada que me leva a morte de imediato mas, haverá mudanças tanto físicas como mentais e dessa parte que toda minha tem medo.

Todos menos Oliver que dizer que sempre vou ser o seu doce não importa o que aconteça comigo.

- Eu amo cada uma delas - ele beija minha cabeça.

Meu cabelo antes negro com pequenas manchas brancas agora está totalmente dividido, parece que me corpo quer deixar claro a quem pertence uma pequena parte e totalmente branca e outra continua tão negra como a noite.

Meus olhos ganharam uma tonalidade mais escura diferentes dos olhos vivos da minha mãe, e o amarelo se destacada um sua fenda alongada.

Me tornei mais alta e ganhei massa muscular mesmo que perca boa parte dela todos os dias.

- Sente o cheiro deles?- ele pergunta assim que coloco minha língua bifurgada pra fora.

- Não, sabe que eles não tem cheiro - ele sorrir.

- Então vamos caminhamos mais um pouco até uma árvore próxima. - ele beija minha cabeça.

Oli se senta e me coloca sentada no chão com cuidado com as costas apoiada em seu peito.

- Não gosta daqui não é?- ele responde sem pensar duas vezes.

- Muito movimentado e barulhento também - balanço a cabeça.

- Acha que vai dar certo?- era um medo constante que eu tinha.

Na minha cabeça milhares de possiblidades de dar errado passam todos os dias, o que não me deixa nenhum pouco feliz.

- Você sobreviveu a tudo aqui pra nada?- fico em silêncio - Vai deixar a história da sua vida acabar assim? Sei que você é forte e vai vencer isso assim como vence tudo em sua vida - ele apoia o queixo em minha cabeça - Lembra que tem que se tornar parte do resgate a faculdades é só um pequeno passo pra isso - balanço a cabeça.

- Obrigado Oli - sinto um carinho em meu braço.

- Somos companheiros meu papel é apoiar e proteger você - deveria me sentir culpada por ter mordido Oli quando nem sabia o que isso significava.

E mesmo depois de saber o que sigainfava nunca me arrependi de ter feito isso, foi a maior escolha que fiz por instinto na minha vida.

- Obrigada por ter sobrevivido a mordida - escuto ele rir.

- Obrigada pela mordida - ficamos olhando o céu e fiz questão de mostra a ele cada pequena constelação e contar sua história.

Era isso que eu fazia com meu pai depois que finalmente tivemos um lugar pra chamar de casa, todos as noites ele me levava pro quintal e ficávamos deitados por horas olhando as estrelas e ouvindo cada história por trás dela.

Todo o medo que sentia em relação ao tratamento se foi, simplesmente desapareceu.

Só precisava dele e sabia que tudo daria certo que Oli faria dar certo e que nunca iria desistir de mim por mais difícil e complicada que eu fosse.

Ele escolheu ficar e fazer parte dessa estranha e difícil família.

- Vamos meu doce ou vai ficar doente - espécies não ficam doentes.

Foi um dos efeitos colaterais por minha quase morte meu corpo parou de se autoproteger contas coisas simples como uma gripe.

- Tudo bem amanhã vai ser um longo dia - ele fica de pé primeiro e me ajuda logo depois.

Meu corpo está se recuperando bem lentamente, mais devagar do que o próprio corpo humano.

Outro presentinho daquele dia horrível.

Tudo aquilo que me fazia especial e que me tornava única simplesmente foi embora nada de cura acelerada, super força ou adição.

Tudo parecia impossível pra mim agora é tão difícil até mesmo fazer as próprias refeições sozinha.

Tia Mariko disse que meu corpo ainda está se regenerando, não tempo rápido como sua autodestruição e que por isso as vezes as coisas parecem piores do que são.

Tudo parece uma verdadeira merda pra mim.

Sou colocada na cama com cuidado e logo depois sinto o lado oposto afundar os braços depois me apertam com força e logo depois fecho meus olhos.

A única coisa que peço antes de dormi é que tudo dê certo e que volte a ser como era antes.

NO OUTRO DIA....

Assim como era previsto todos estão no centro médico esperando os últimos resultados dos exames que fiz.

É o último passo pra que finalmente possa começa as aplicações e como sempre outro discurso foi feito e todos eles era feito a pedido da mamãe.

Ela acha que ainda não entendi o tamanho do que está pra ser feito e acha que preciso ser levada todas as vezes que coloco os pés aqui.

- Dito isso vamos aos resultados - Trisha lê todos eles em silêncio antes do olhar pra cada um de nós. - Todos mostram um sinal positivo deram o que Mariko chama de quantidade mínima- respiro aliviada.

- Então vamos começar....

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Primeiro capítulo de 07/01/2022
Que saudade de vcs
Adorei esse tempo meu
Link do grupo de whtas na minha biografia
Lá vocês ficam por dentro de tudo que acontece e o que ainda vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
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LR

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