- David
O sol está nascendo e aqui estou eu, na minha varanda do quarto, sem conseguir dormi mais um vez, por medo.. Não acredito que eu podia te perdido meu pai, foi por pouco, não consigo dormi pensando nisso, senti o mesmo medo de quando pedi Carolina, foi horrível, se eu tivesse sido mais rápido como fui hoje, podia te salvado ela...
As lágrimas começam a rola e bebi um pouco da cerveja que estava na minha mão.. que merda, eu perco todos que estão ao lado sempre, primeiro foi minha mãe, depois Carolina.. Quando eu nasce Deus deve te me botado no mundo pra testa o quanto a pessoa pode se fode na vida, porque o quanto minha infância foi conturbada eu não sei nem explicar.
Eu só queria um pouco de paz.
- Oi - escutei uma voz atrás de mim.
Era Thor, o mesmo dormiu aqui depois de tudo que aconteceu, ele me acalma, me faz me senti bem, o riquinho mexe comigo de verdade.
Limpei meu rosto e verei na direção dele.- Já acordou? Tá cedo - falei.
- E você não deve nem te dormido - dei de ombros - E já tá bebendo - falou sorrindo de lado.
- Uuhum, em algum lugar do mundo já deve ser a tarde, então tudo bem - falei sem me importa.
- Sabe que você e sua família tem sérios problemas com álcool né?! - falou sorrindo e se aproximou de mim.
- Na verdade, a gente não ver problema nenhum com álcool, algumas pessoas e uns médicos aí, que tem problema com isso - falei sorrindo.
Ele gargalhou e eu o puxei pela cintura o colocando entre minha pernas.
- Tá preocupado ainda com seu pai? - perguntou sério olhando nos meus olhos, afirmei com a cabeça - Ele já tá bem, deve tá dormindo no quarto no fim do corredor - falou.
- É, mas tudo isso tá estranho, meu pai estava desprotegido, isso não é de acontecer, parecia que eles sabiam que eu e meus primos não íamos está aqui e nem meus tios - dei outro gole na cerveja e bufei - Tá rolando alguma coisa mo estranha mas vou descobri - falei.
Théo ficou tenso e desviou o olhar do meu.
- Que foi moreno? - perguntei e fiz carinho no rosto dela.
- Nada, só não quero que se machuque - falou nervoso.
Ri e o beijei com calma.
- Vai fica tudo bem - falei quando nós separamos.
Ele concordou com a cabeça.
- Eu tenho que ir, mas a gente se ver depois? - perguntou.
- Claro - falei.
Ele sorriu de lado e me beijou.
- Ce tem que ir mesmo - sussurrei quando nós separamos e ele ainda de olho fechado com a testa colada na minha, fez sinal de positivo com a cabeça, suspirei e ele riu se afastando e abrindo os olhos - Te levo até a porta - falei.
Ele concordou.
Saímos do quarto e descemos as escadas, assim que descemos, demos de cara com pai Nico, sentado no sofá, tomando uma dose de whisque, enquanto assistia jogo de futebol.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eu te disse que não te mereço (Romance Gay)
Teen FictionNicolas Dolabella, vem de família de classe média baixa, mora na favela e não tem vergonha disso. Noah Monteiro, vem de família de classe alta, mora na zona rica da cidade, nunca conheceu um mundo fora do seu mundinho perfeito. 7° em Casal 11/02/202...