- Nicolás
Acordei com o meu celular despertando, ai que dor de cabeça dos infernos, olhei pra o lado e Guto babava no travesseiro, olhei pra o chão e Aron me olhava com as orelhas levantadas, sorri e apontei pra o Guto, então Aron latiu alto e pulou encima do mesmo que acordou assustados.
Gargalhei.
- Que merda Aron, susto do caralho - ele resmungou mas fez carinho no cachorro.
- Vamos levanta viado, temos que ir pra escola - falei sentado na cama.
- Porque ein? - ele falou com cara de cachorro abandonado.
- Porque daqui a um mês temos prova e não posso fica mais um ano atrasado - falei sério levantando.
- Mas você só é atrasado, por causa.. - interrompe ele.
- Se você contínua essa frase, vai fica sem língua - falei firme o encarando com frieza.
Ele bufou e levantou.
- Não ta mais aqui quem falou, desculpa, esqueci que odeia esse assunto - falou realmente culpado.
Bufei e entrei no meu banheiro batendo a porta.
Me encostei no balcão do banheiro e me olhei no espelho, que merda, agora as memórias vinheram a tona, lembranças, maltidas lembranças, soquei a piá e tirei a roupa, entrei embaixo do choveiro e relaxei.
Sai e me olhei rápido no espelho novamente, o roxo tinha amenizado mais, suspirei, troquei de roupa e sai, Guto me encarou culpado.
- Me desculpa mesmo Nico - ele falou.
- Relaxa Guto, vai tomar teu banho - falei sorrindo de lado.
Ele sorriu, passou por mim e entrou no banheiro. Sentei na cama e comecei a brinca com o Aron, até que escuto alguém bate na minha porta, bufei.
- Entra - falei.
A porta se abriu e era meu pai.
- Filho, estou saindo pra trabalha, sua mãe ainda dormi mais tem café pronto na cozinha - falou sorrindo.
- Bom dia pai, quer espera um pouco não? Só o Guto sai do banheiro e vamos, te dou carona - falei.
- Seria ótimo, mas não posso demora muito - falou.
Sorri concordando e levantei.
- GUTO PRINCISA, NÃO DEMORA, PORQUE O PAI VAI COM A GENTE - gritei indo até a porta.
O Guto resmungou algo me xingando, mas não entendi, só ri e sai do quarto junto com meu pai e Aron nós seguia, desde da última vez que minha mãe me bateu, o Aron não larga do meu pé pra nada.
Botei café em uma xícara e botei mais em um copo térmico, pra o Guto, tomei o meu enquanto eu conversava com meu pai sobre o jogo de futebol, quando Guto saiu do quarto, botei Aron pra dentro e entreguei o café pra ele e então saimos todos.
Deixei meu pai trabalho e fui pra o colégio, assim que descemos do carro, Guilherme já estava lá com a namorada, dei um simples bom dia e começei a anda enquanto Guto conversava com eles.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eu te disse que não te mereço (Romance Gay)
Genç KurguNicolas Dolabella, vem de família de classe média baixa, mora na favela e não tem vergonha disso. Noah Monteiro, vem de família de classe alta, mora na zona rica da cidade, nunca conheceu um mundo fora do seu mundinho perfeito. 7° em Casal 11/02/202...