3° Temporada - Capítulo 9

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- David

Sabe a sensação de cai no meio da imensidão escuro, em um abismo sem fim e mesmo assim não senti nada, nem medo, só ódio? Foi essa a sensação que eu tive quando encontrei minha filha morta com um tiro no peito.

Carolina era minha filha, fruto de um caso meu com Alice uma garota daqui do morro, nós dois éramos jovens, na faixa dos 15 anos e éramos muito apaixonados, vivíamos juntos e todos dizíamos que éramos perfeitos juntos, da nossa paixão nasceu Carolina mas Alice morreu no parto e isso me deixou arrasado, mas assim que vi Carolina nos braços de pai Noah na maternidade, minha vida ganhou sentido e ela virou meu tudo.

Eu já trabalhava com meu pai na boca, os anos passaram e Carolina era minha alegria e o xodó de toda família. Faltava dois meses pra ela fazer 3 anos, quando aconteceu uma inovação no morro, provocada por Kleber um ex rival meu e do meu pai, dono de morro, ele queria me atinge por um caso que eu tinha tido com uma das mulheres dele, então no meio da invasão ele matou minha filha, depois ele fugiu sem deixa rastro.

Até agora, que sabemos onde ele está e que pretende volta ao Brasil, sinceramente por mim, eu iria atrás dele mas meu pai está certo, tenho que manter a calma, com ele no Brasil, vou pode mata-lo e o fazer senti a dor que ele merece senti.

Mas a perda de Carolina pra mim, fez tudo perde o sentindo, me fez perde a razão e meu chão, a dor foi tanta que hoje nem sei se ainda sinto algo além de ódio de mim mesmo por ser culpado pela morte dela e ódio de Kleber.

Depois de um tempo tentando achar ele, fui pra fora do Brasil pra tenta recomeçar, mas meu desejo de vingança não passou.

- Ai zé mané, a festa acabou de começa de verdade fi - Japa chegou perto de mim com dois cigarros de maconha na mão.

- Ta mo desligado hoje, o que tá rolando? - Cecília falou se aproximado também.

- Acho que é falta de foder - peguei um dos cigarro do Japa e acende - Mas eae, qual vai ser a boa depois daqui? - perguntei e dei uma tragada no cigarro.

- Vai te uma festinha privada na casa da praia - Vinicius chegou falando - Prometo só negócio top - falou com um sorriso cínico.

-  Huuum eu gosto - Gabi falou aparecendo e Fernando vinha mais atrás meio desconfiado - Que hora vamos? - perguntou ela.

- Assim que papai de o sinal e que a minha irmãzinha tive total certeza que a mãe não vai mais surta hoje - Vini falou.

- E a Mari? - Cecília perguntou pra mim.

- Ela não quis vim pra festa, mas tenho certeza que vai quere colar na praia - falei pegando o celular.

- Lembrando pessoal, a casa é localizada, então se rola polícia, evitem se pegos - Vini falou.

Todos rimos.

- Festa sem fugir da polícia nem te graça - Japa falou.

Todos concordamos rindo novamente.

A festa continuava, estava zuando com o Japa e o Fernando enquanto as meninas dançava, quando Vini de longe, fez sinal balançando a chave da casa de praia deles, sinalizei pra os meninos e todos rimos concordando.

Eu te disse que não te mereço (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora