Eu te disse que não te mereço (Romance Gay)

Capítulo 18

- Guto

Aaaaai que preguiça de viver, vida difícil.

Essa semana foi de puro tédio, só escola e casa, to evitando ir pra favela pra não dar de cara com o Terror. Sei que não devia deixa aquele crápula interferir em nada na minha vida, mas ir lá e ver ele, afinal ele é padrinho da Sara e do Nico, chefe do Pedro e ninguém entra ou sai ali sem ele saber.

Nico mal foi pra escola essa semana, queria arruma um lugar pra mora, mas sem ajuda de ninguém, também não queria que fosse fora da favela, então estava correndo atrás da casa dele. Isso significa, um Noah carente por não te o Nico perto e eu que fico sem meu amigo e ainda consolo o outro, eu não mereço isso g-zuis.

Mas notícia boa, Nico achou a casa que queria, pra comemora ele vai da um churrasco hoje, sábado. Era pra eu já está lá? Sim. Ele vai me bate por eu ainda não te ido ajuda ele? Certeza.
Mas eu não queria ir pra favela, affs, só aquele idiota pra me fazer eu ir ali.

Bufei, sentei na cama e olhei pra o meu celular, Nico estava ligando, vou espera a ligação cai, que? To afim de escuta ele gritando não. Quando caiu, mandei mensagem dizendo que já estava saindo.

Mentira? Óbvio, nem tomei banho ainda, mas ele não tem que saber né.

Levantei, entrei no banheiro e tomei meu banho calmamente, sai e abri o guarda-roupa, peguei um short com vermelho, uma camisa preta que tem um bolso no peito do lado direito com as cores da bandeira LGBTQ+, vesti e botei um chinelo da Adidas preto.

Peguei uma bolsa e botei duas trocas de roupa e uma toalha, porque provavel vou acaba capotando por lá mesmo. Botei ela nas costas, peguei meu celular, pedi um uber e sai do quarto, desci e minha mãe estava deitada no sofá com a cabeça no colo do meu pai, enquanto assistia tv e meu pai lia um livro fazendo carinho na cabeça dela.

- Ain, vocês dois são minha meta de relacionamento - falei fazendo coração com a mão pra eles.

Eles riram virando a atenção pra mim.

- Vai pra onde filho? - perguntou minha mãe.

- Casa do Nico - gritei indo pra cozinha.

- Mas você não disse que aquela vaca da mãe dele expulsado ele de casa - escutei ela bufa - Se eu pode-se, dava uns bons tapas nela - falou irritada.

Ri, amo minha mãe.

- Ele comprou uma casa, com ajuda do pai - falei pegando uns pãos de queijo, menti na parte do pai dele ajuda, mas né.

- Não vai volta hoje pra casa?  - meu pai perguntou assism que voltei pra sala e o mesmo percebeu a bolsa nas minhas costas.

- Nops papys, podem fode a vontade hoje - falei sorrindo.

- Olha o respeito garoto - meu pai falou com vergonha e minha mãe riu.

- Vai acontecer o que por lá? - perguntou ela.

- Churrasco, vou ajuda o Nico, mesmo que ele não precise de ajuda mas vou pra fica irritando ele junto com o Pedro - falei sorrindo.

- Quero conhece esse Pedro, você anda falando muito dele - ela sentou no sofá e me encarando.

Revirei os olhos e mordi o último pão de queijo que tinha pegado.