3° Temporada - Capítulo 17

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- David


O clima da noite, parece que tá a nosso favor, a noite está fria, com neblina, as ruas vazias, por ser dia de semana e o risco de chuva a qualquer momento.

Meu pai nós dividiu em três grupos, sendo eles: O primeiro seria comandado com tio Pedro e tia Sara, que vão pela frente da favela de Max, pra chamar a atenção, enquanto o segundo grupo, que pai Nico vai no comando, vai pelas entradas laterais, pra pega o resto dos filhos da puta que não forem bate de frente com o primeiro grupo, já o terceiro grupo, que tô comandando junto com Japa, vamos entra por trás, bloquear a saída pra o Max não te por onde fugir e pega ele de surpresa.

Estamos todos escondidos, totalmente concentrada na missão. Não podemos vacila, porque um vacilo, pode custa a vida de todo mundo.

Japa cutucou meu braço, me mostrou a mensagem do tio, avisando que ia começa. Na mesma hora, vimos um sinalização se atirado, em seguidas tiros e logo os caras que estavam guardando o saída de trás que estávamos pra invadir, receberem vários chamados nos rádios e celulares.

Não demorou muito pra pai Nico, manda um aviso dizendo que ia entra, soltando outro sinalizador. O barulho dos tiros ficaram mais altos, os capangas de Max estava agitados, pareciam desesperados.
Dos 10 capangas que estava ali, cinco entram em um carro e partiram pra dentro da favela, aquilo foi o que eu precisava pra começa.

Fiz um sinal e todo mundo foi se espalhando, se preparando, botei um doze de cano curto amarrada contra minha perna esquerda, minhas duas Glock 40 de estimação personalizados na cintura, peguei a MP7 e olhei pra o Japa, que sorriu de lado segurando sua metralhadora de mão.

Saímos do carro devagar, da onde estava, mirei na cabeça do primeiro capanga e atirei. Na mesma hora o meus homens começaram a tirar contra o resto dos capangas de Max ali, que não demoram muito pra caírem morto por ali mesmo.

Fechamos a passagem com os carros e painéis que pegavam fogo.

- Metade fica aqui, quem tenta fugi, metam bala na cabeça, o resto venham comigo, vamo entra na festa - falei.

- Sim - todos confirmaram.

Assim foi feito, metade ficou lá de guarda, enquanto o resto veio me seguindo junto com Japa.

Assim que fomos entrando na favela, já recebemos disparos contra nós, Japa logo revidou, geral foi se espalhando, levando os filhos da puta ao chão mortos.
Íamos seguindo morro a dentro, eu e Japa estavam focados em chega na boca de Max, estava em um beco da parte de trás, estávamos cercados, escondidos atrás de um carro, quando as balas da metralhadoras de Japa acabaram, eu continuei atirando, quando ele recarregar a última recarga que tinha trazido.

Minhas balas tavam quase acabando, quando Japa levantou e atirou feito louco pra todos os lados.

- Ce tá assistindo muito filme do Rambo, zé - falei rindo.

- Fazer o que, eu gosto - falou dando de ombros.

Seguimos, quando viramos no beco seguinte, os tiros tavam mais intensos, puxei Japa pra trás de uma barraca, atiramos contra, mais eram muitos, olhei pelo outro lado da barraca e vi que estava cercando a tia Sara, não pensei muito, ela tava atrás de um carro, tentando carregar a arma, tava sozinha, porra.

Eu te disse que não te mereço (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora