Eu te disse que não te mereço (Romance Gay)

3° Temporada - Capítulo 16

- David

Já faz uma semana que voltamos do fazenda, ficamos 3 dias lá e foram perfeitos, como sempre, lá fez com que esquecesse do mundo fora de lá, mas infelizmente tivemos que voltar. Meus pais também voltaram e quando chegaram, as coisas meio que saíram do controle.

Pai Nico me contou o que aconteceu, que eles tiram que sumir por esses dias porque tem um filho da puta da policia que ta atrais dele, pai me disse que ele é dos grandões, dizem até que ele tem um cachorro de caçar que consegui mata qualquer um, fique puto quando fique sabendo que eles foram atrás deles assim na estrada enquanto ele estava com pai Noah junto, sinceramente se eu pegar esse vira-lata e esse verme policial, faço eles pedirem a Deus e a santanas pela morte, de tanto que vou espancar eles.

Depois de fica sabendo de tudo isso, as coisas tiveram que mudar um pouco, Gabi está indo pra escola normalmente, mas sempre vai mais de um vapar com ela e ficam esperando a mesma largar pra trazer ela de volta, a não ser quando eu posso ir, coisa que esses dias só aconteceu duas vezes, porque além da merda dos policias encima da gente, também tem a favela do Max que está ameaçando invadir aqui e descobrimos isso, porque Neguinho descobriu a porra de um x9 no meio dos nossos homens.

- POR FAVOR, NÃO AGUENTO MAIS - o grito do x9 me fez sai dos pensamentos.

Suspirei com tédio e foquei meu olhar na cena, Japa tinha suas mãos já todas
machucada e cheias de sangue do cara que estava no chão amarrado.

- Isso ainda é pouco - o x9 me encarou - Todo mundo sabe que aqui é a pior favela pra ser x9 mas gentinha como você só aprende quando leva uma surra ou morre - falei firme.

- Eu não aguento mais... por favor, eu conto qualquer coisa ou eu posso me infiltra onde vocês quiserem - implorou.

Ri friamente.

- Tu acha mesmo que a gente precisa de um rato como você pra qualquer coisa - escutei Japa ri, levantei da cadeia que estava sentado, me aproximei dele, abaixei pra fica bem próximo do mesmo - Você já fez o que eu queria, que foi me contar tudo que conseguiu repassar e quem tava mandando em você, já serviu pra tira o estresse do meu amigo aqui e meu entreterimento, agora você ta livre - falei.

Vi seus olhos que já estavam cheios de lágrimas, o mesmo chorava, agora via esperança neles.

- Muito obrigada senhor, eu juro que aprendi a lição - falou.

Sorri concordando com a cabeça, rapidamente tire a arma da minha cintura e atirei na testa dele, o sangue jorrou e vi seus olhos perderem a vida. Levantei e vi Japa estende um pano na minha direção, peguei e limpei o sangue do verme que tinha respingado em mim.

- Não sei como esses caras ainda acreditam que vão sai daqui vivos - Japa falou.

Dei de ombros.

- Temos que ir, pai Nico falou que estaria esperando a gente para troca umas ideias e já demoramos demais com esse merdinha - falei.

Japa concordou.
Saimos do galpão, dois vapores que estavam na porta, entram pra limpar tudo e se livra do corpo, enquanto isso seguimos para o carro, entramos e Japa dirigiu direto pra boca.

Chegamos lá, saimos do carro e fomos logo entrando, falando com uns caras que estavam lá, bati na porta da sala do pai, escutei ele manda entra, então fui entrando junto com Japa, dando de cara com meu pai, tia Sara, tio Pedro, Menor e Neguinho.