3° Temporada - Capítulo 33 Penúltimo

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- David

... 5 dias depois ...

A música tava alta, ao ponto de que, eu mal consigo ouvir meus próprios pensamentos. Mas nada fora do normal, pra mais um baile aqui na favela.
O povo tá numa animação sem fim na pista, a felicidade deles é boa, faz até a gente esquecer que na verdade, a favela tá em perigo, eles nem percebem mas a segurança do baile tá redobrada, as entradas da favela com muito mais segurança e que esse baile na verdade nem era pra tá acontecendo, mas meu pai decidiu deixa acontecer, já que precisamos do baile pra entra dinheiro e pra o povo da favela ficar feliz.

- Muleke - meu pai se aproximou falando alto, ele se encontrou no corrimão, olhando pra pista junto comigo ali - Daqui a pouco o seu tio Alemão e o Arthur tão chegando, junto com o Coringa - falou.

- Tô sabendo - o encarei - Tô achando arriscado, geral ficar junto no mesmo lugar, a gente tanto nessa situação, sobre ameaça - falei.

Meu pai riu.

- Hoje tá perigoso, pra quem tiver a ausadia de quere encontra no meu morro - ri - E juntos, sempre vamos ser mais fortes - falou calmo.

- O Coringa vai mesmo ajuda nisso? - perguntei.

Meu pai deu de ombros com um sorriso divertido no rosto.

- Coringa é imprevisível, sabemos disso, mas ele tá bem puto com o filho da puta do verme, ele quer mais que a gente, bota as mãos nele, então é provável que ajuda sim - falou.

Concordei com a cabeça, sorrindo de lado.

- Chefe - Japa se aproximou - Os mano chegaram, tão indo pra boca, como o senhor mandou - falou.

Meu pai suspirou com tédio e concordou.

- Vamo lá, muleke - falou.

Concordei.

Eu e meu pai fomos saindo da área vip, com Japa e Fernando na nossa frente, os dois estavam carregando um fuzil cada, quando saímos da quadra, mais dois vapores carregando fuzil, veio atrás, fazendo nossa segurança.
Fernando abriu o carro e entrou, junto com Japa e meu pai, estava pra entra, quando uma moto alta, com um barulho que eu conhecia muito bem, parou atrás do carro, os vapores apontaram logo os fuzil na direção da pessoa que tava encima da moto, neguei e fiz sinal pra eles abaixaram, eles abaixaram na mesma hora e então Théo tirou o capacete.

- Fernando, segui, podem ir começando a reunião sem mim - Feh me encarou e concordou, então fechei a porta do carro e ele saiu com o carro - Aí Zé, pega minha moto lá, pra já - mandei pra o vapor que tava atrás de mim.

O mesmo sem falar nada, foi.
Então fui na direção de Théo, que esperava ainda encima da moto.

- Oi - falei ao me aproximar dele.

- A gente precisa conversar - falou.

Ele estava sério, então vi o vapor parou minha moto atrás do Théo.

- Tudo bem, me segue - falei.

Théo concordou com a cabeça.

Eu te disse que não te mereço (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora