Eu te disse que não te mereço (Romance Gay)

3° Temporada - Capítulo 32 Antipenúltimo

- Arthur

Acordei com a claridade batendo no meu rosto.
Abrir os olhos devagar e peguei meu celular, são 10:00 da manhã, merda, dormi demais. Mas também, quem mandou eu beber tanto ontem no baile, na verdade, eu sei o motivo da minha bebedeira e ela se chama, David, tudo pra tira ele da minha cabeça, mas nem álcool me ajuda.

Aí, você se pergunta: "Ah, Arthur, se você ama tanto o David, porque terminou com ele?" Bom, pra começo de conversa, a gente nunca começou a namorar mermo, mas isso não importa, o importante é que eu disse que não queria mais ficar com ele, simples porque depois que Théo foi me ver, naquele dia no hospital, eu vi que realmente ama o David e o DD também senti algo por Théo, por mais que ele diga que não saiba mais o que sente pelo mesmo.

Então, quem sou eu, pra fica no meio dessa relação? Não sou ninguém, não adianta eu te insistido com o David e amar por mim e por ele, quando na verdade, ele queria está com o Théo. Eu não ia fazer isso, eu sempre falei que não ia prender ou impedir ele de fazer nada, mas também sabia que ele não ia te coragem de acaba o que a gente tinha, pra ir atrás do Théo, então tomei essa atitude.
E como podemos ver, eu tava certo, tanto que ele já tá o Théo.

Eu o amo demais, o amo tanto, que a felicidade dele, vem antes da minha. Saber que ele tá bem e feliz com o Théo, já é o bastante, pra me deixa "bem", mesmo que isso me doa muito.

Bom, mais eu tenho que levantar, tenho muita coisa pra fazer, hoje é oficialmente minha volta a boca, depois da invação dos vermes.

Levantei e tomei um banho, me arrumei e desce. Fui direto na cozinha, fiz um suco de laranja e tomei junto com um sanduíche natural que tinha na geladeira. Quando terminei, peguei a chave da minha moto, sai de casa e subi na moto, dando partida e indo direto pra boca.

Chegando lá, fui direto pra minha sala, mal sentei na minha cadeira e escutei alguém bate na porta, mandei logo entra.

- Chefe, o Coringa tá lá na entrada, disse que quer falar com o senhor - um dos meus vapores, avisou, assim que entrou n minha sala.

- E o que tu tá esperando pra deixa ele entra porra? O Coringa, odeia esperar - falei sério.

- Sim senhor - falou nervoso e saiu.

O Coringa, por aqui, sem aviso antes, isso é estranho.
Coringa é dono da maior favela em outro estado, o filho da puta é meu amigo a anos mas a gente mal se encontra por nem sempre podemos viajar, apesar que o filho da mãe, é um fantasma, ninguém da mídia ou polícia, conhece sua verdadeira indentidade.

Mas mesmo se ela vazar um dia, tenho certeza que ele daria um jeito de fazer ela sumir, Coringa é extremamente poderoso, ele manda a polícia, no tráfico e na máfia, só tenho pena de quem se atreve a te ele como inimigo.

Escutei batidas na minha porta novamente.

- Entra - falei tranquilo.

Logo a porta de abriu e vi Coringa entra por ela com um sorriso divertido no rosto.

- Olha só, ele tá vivo, pensei que ia te encontra no caixão - falou sorrindo.

- Filho da mãe, se eu ficasse esperando você aparece, não duvido nada - falei rindo.

Levantei e fui até ele, nós abraçamos.