𝕸𝖊 𝖆𝖉𝖔𝖗𝖆

𝖆𝖓𝖓𝖊 𝟏𝟏

Bloqueei ele, apaguei a conversa e bloqueei o celular, respirando fundo. Otto estacionou o carro na garagem do prédio e então, entramos no elevador. Logo chegamos ao quarto andar e eu o segui até sua porta que logo fora destrancada por ele. Entramos e eu segui pra sacada onde me apoiei olhando o mar a nossa frente tomado pela escuridão. Logo ele me abraçou por trás, colocando meu cabelo de lado e dando uns beijos e fungadas no meu pescoço. Eu sorri, fechando os olhos e acariciei sua cabeça. Ele me virou de frente e tomou meus lábios pra si. Me dando um beijo lento e demorado. Fui parando com selinhos e então o abracei, encostando a cabeça em seu peito. Ele alisou minhas costas e depositou beijos no alto da minha cabeça. Eu o encarei sorrindo e ele alisou meu rosto.

Otto: Ta tudo bem?
Anne: Vai ficar. - Ele assentiu -
Otto: Quer beber alguma coisa? - Eu assenti e desfiz o abraço, voltando a encarar a imensidão a minha frente - Cerveja ou uísque?
Anne: Uísque. Quero ficar bêbada. - Encarei ele que estava na mesma posição que a minha, ao meu lado. Sorrimos e ele negou com a cabeça. Me roubou um selinho e entrou. Voltei a encarar o mar e respirei fundo -

O Lorenzo sabe como me deixar na bad máxima sem eu ter fumado ou estar bêbada. Ele tem esse dom. Ele é a pessoa mais arrogante, escrota e sem sentimentos desse mundo e merda, eu sou louca nele. Ele não foi o meu primeiro homem, não foi o meu primeiro beijo e nem o meu primeiro amor, mas não sei, ele é o homem que eu mais me envolvi, me apaixonei e me arrependi. Eu sou intensa demais, confesso e qualquer coisinha que ele faça comigo me deixa na merda simplesmente porque eu gosto absurdamente, exageradamente dele e eu preciso, por mim mesma, me desvencilhar dele. Ele não pode ter esse poder todo que tem sobre mim. Isso não é normal e nem aceitável. Eu tenho 17 anos e tenho muito o que viver ainda, muito. Não posso simplesmente deixar que minha vida acabe com ele, nele. Eu preciso conhecer coisas novas, pessoas novas. Preciso e devo! Não posso aceitar e me convencer de que ele é o homem da minha vida, minha alma gêmea; porque não é. Ele não é o tipo de homem que vai me assumir, me pedir em casamento e me dar um filho quando eu quiser ter um... Eu não posso ficar presa a ele, não posso.

Otto voltou e me entregou um copo com um líquido escuro e eu agradeci, dando um gole e fazendo careta logo em seguida. Ele riu e eu lhe dei língua. Acendi um cigarro e sentei na poltrona que tinha ali, ele sentou ao meu lado e acendeu o seu cigarro. Voltamos a conversar sobre coisas aleatórias e depois sobre nossas vidas. Ele era delegado no Recreio, mora aqui em Copacabana e eu na Urca. Ainda bem que somos vizinhos apenas de bairro e não de casa rs ele nunca foi casado e nunca pretende se casar, mas já morou junto algumas vezes e diz não recomendar rs

Já estava no terceiro copo e no quinto cigarro, ele igual ou até mais, não sei. Ele colocava pouca bebida pra mim, mas eu não reclamei. Terminei de fumar e levantei, ele fez o mesmo. Eu fui andando pelo apartamento, pra conhecer e ele ia me explicando os cômodos. Cheguei no quarto dele e sentei na cama, avaliando a mesma e ele logo tirou o copo da minha mão, deixando em cima da mesa de cabeceira. Sentou ao meu lado e virou meu rosto pra ele, me dando um beijo que começou lento, mas logo acelerou.

Ele me puxou para o seu colo e eu abracei seu pescoço. Comecei a me movimentar em seu colo e ele alternava os beijos entre meu pescoço, colo e boca. Agarrou meu cabelo puxando um pouco pra trás e eu soltei um gemido baixo, mordendo o lábio inferior. Ele negou com a cabeça rindo e nos virou na cama, ficando por cima de mim. Não demorou muito pra estarmos pelados; ele beijava todo o meu corpo e vezes sugava meus seios. Eu soltava uns gemidos baixos, arranhava seus braços e vezes os apertava. Ele levou seus beijos até minha bct e me chupava bem lentamente, me torturando. Eu ri, negando a cabeça e então forcei sua cabeça contra minha bct; ele assoprou ali e então começou a me chupar com vontade e rápido. Vezes me dava umas mordidinhas de leve me fazendo dar uns tapas nele. Algum tempo depois e então eu soltei um longo suspiro e relaxei na cama afastando-o; tinha gozado.