𝖆𝖓𝖓𝖊 𝟐𝟓

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Conversamos mais um pouco sobre o nada e quando estava já amanhecendo, fomos dar uma caminhada na praia. Nos beijamos algumas vezes, rimos, corremos, nos jogamos na areia, nos beijamos mais um pouco e então, voltamos pro carro. Ele deu partida e me deixou em casa. Nos despedimos com um amasso daqueles e então, saí do carro e entrei no prédio acenando até ele sumir da minha visão. Dei bom dia pro porteiro que já segurava a porta do elevador e enfim, cheguei em casa. Vivi regava as plantas do hall e tomou um susto, me fazendo tomar um susto e logo gargalhar. Ela negou com a cabeça e me deu um tapinha na bunda.

Vivi: A noite foi boa, né? - Assenti, me tacando no sofá - Anne!!! - Berrou, me reprimindo por eu estar suja - Acabei de limpar esse sofá, garota. - Ela negou com a cabeça e veio me expulsar -

Dei um beijo na bochecha dela e fui pro meu quarto. Tomei um banho bem demorado e fui me tacar na cama, checando o celular. Claro que mensagens do Lorenzo era o que mais tinha.

Coroa: Não to te humilhando...
Coroa: Se você não me desse motivo, eu não ficaria comentando sua realidade.
Coroa: Foi ótimo pra você aparecer os dois que você adora dar, né?
Anne: Eu não aguento mais você, Lorenzo.
Anne: Namoral messssssssmo, deu!

Bloqueei ele e abri a conversa da Alice que tinha me enviado uma foto que tirei com o Otto. Mandei pra ele.

 "até que combinamos, hein"

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"até que combinamos, hein"

bloqueei o celular, coloquei no carregador e apaguei. Acordei mais tarde com a Vivi me sacudindo com uma bandeja com lanche. Me espreguicei e sentei, encostando na cabeceira. Agradeci e ela saiu do quarto; peguei meu celular e dei uma golada no suco.

Tinham quatro chamadas perdida do Lorenzo e alguns sms.

"To tentando falar com você, da pra atender?"
"Eu espero que você esteja dormindo e por isso não me atendeu"
"Me liga quando acordar, por favor, Anne"

Eu ri negando com a cabeça. Eu amo o Lorenzo, de verdade. Passo por cima de tudo por ele, mas essa bipolaridade dele me fode muito. Eu já entendi que esse é o ciúme mascarado dele já que ele cisma em dizer que não sente. Eu entendo e aceito, mas não tem psicológico que aguente isso o tempo inteiro calada, né? Então sempre tem esse nosso pé de guerra, mas a minha vontade sempre é estar de bem com ele pra curtimos sempre só o melhor da gente.

Liguei pra ele porque meu sobrenome é 'ser trouxa'. Chamou, chamou e caiu na caixa postal as duas vezes que liguei. Revirei os olhos com raiva e continuei insistindo até que atenderam, mas pra minha surpresa, era a idiota.

Lais: Oi, quem é? - Não respondi - Oi?
Anne: Oi, esse número é do tio Lorenzo? - Afinei minha voz -
Lais: É sim, quem gostaria?
Anne: É a aninha, meu pai tá aí com o tio Lorenzo? - Inventei -
Lais: Que aninha? Que pai?
Anne: Ué, meu pai.
Lais: Qual o nome do seu pai?
Anne: É Paulo. Ele tá aí?
Lais: Eu e Lorenzo não estamos em casa, ele tá indo visitar o Lorenzo?
Anne: Ele disse que ia. Pede pra ele me ligar quando chegar aí, por favor?
Lais: Peço. Aninha filha do Paulo, né?
Anne: Isso, obrigada. - Desliguei e fiquei encarando o celular, enquanto mordia o lábios - Merda!

𝕸𝖊 𝖆𝖉𝖔𝖗𝖆Onde histórias criam vida. Descubra agora