𝖆𝖓𝖓𝖊 𝟔𝟒

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Fui atrás dele, que estava na sacada, bebendo. Me aproximei, me escorando na porta e cruzei os braços.

Anne: Se você veio aqui pra me comer, sinto-lhe decepcionar. 

Lorenzo: Não viaja, Anne. 

Anne: Você veio aqui pra que? - Ele ficou em silêncio. Deu um goladão na bebida e virou de frente pra mim. Me olhou dos pés à cabeça. Arqueei uma sobrancelha - 

Lorenzo: Terminar o dia com você. - Ri pelo nariz e neguei com a cabeça - 

Anne: Então você passa o dia, o seu dia, com sei lá quem e no final você vem ficar comigo? Só sobrou a madrugada pra você vim me ver? Sendo que você acordou aqui. - Eu falava calma, mas olhando no fundo dos olhos dele - Eu vou ser sua segunda opção de novo? Seu casinho? 

Lorenzo: Você nunca foi minha segunda opção, Anne. - Eu estalei os lábios revirando os olhos - 

Anne: Me poupe, entendeu? Se poupe também. Não sei o que aconteceu, não sei o que aquela mulher te prometeu que te fez se transformar nessa pessoa aí, mas era exatamente isso que eu queria, só tinha, mais uma vez, caído no seu papinho. - Ele franziu o cenho - Quero que você suma. - Concluí - 

Lorenzo: De novo isso? 

Anne: Sim, e dessa vez você não vai conseguir me fazer mudar de ideia. - Falei agora com raiva, apontando pra ele. Ele se aproximou e agarrou minha nuca me puxando pra ele - 

Lorenzo: Me dá um mês. - Pediu - 

Anne: Nem uma hora, Lorenzo. - Eu tirei a mão dele de mim - Eu não te pedi nada, você quem disse que faria e mesmo assim, mentiu pra mim. 

Lorenzo: Você cansou de mentir pra mim. 

Anne: Bate a porta quando sair.

Dei as costas pra ele e fui pro meu quarto, fechei a porta. Peguei um baseado e saí pra sacada dali com o celular na mão. Sentei no balanço com uma perna pra cima e fui olhar os comentários da foto que postei mais cedo. Eu sabia que os hematomas chamariam atenção, mas eu não poderia fazer nada já que ele sempre faz isso. A maioria era me elogiando e pedindo pra eu chamar caso precisasse de alguma coisa. Não teve um pra me mandar mensagem perguntando se eu estava bem, tudo bem, tô acostumada. 

Meu baseado tinha acabado e eu fiquei curtindo a onda no balanço, curtindo o ventinho da madrugada e o barulho do mar. Tomei um susto quando o Lorenzo apareceu na minha frente. Eu comecei a gargalhar. Ele acabou rindo também e sentou na poltrona que tinha a minha frente se encostando com um braço jogado no apoio e o outro apoiou o cotovelo, colocando a mão no rosto e uma perna apoiada em cima da outra.

Anne: Pensei que tivesse ido embora. 

Lorenzo: Dança pra mim. 

Anne: Você não está merecendo. 

Lorenzo: Me dá de presente. 

Anne: Você não disse que eu era o seu presente? 

Lorenzo: E é! - Ele se desencostou, se apoiando nos joelhos - E por ser meu presente, eu tenho direito a uma dança, não? - Eu levantei e parei na frente dele. Empurrei ele pra se encostar na cadeira, entrei no meio das pernas dele e agarrei seu rosto, levantando a cabeça dele pra mim. Ele agarrou minha bunda, rindo pra mim - 

Anne: Bate a porta quando sair. - Virei a cabeça dele e dei as costas pra ele -

Ele me puxou pela cintura com força, colando nossos corpos e agarrou meu pescoço, levantando minha cabeça. Enfiou uma mão por dentro da minha camisola, tocando meu seio e apertou. Falou no meu ouvido um "gostosa do caralho" e me virou de frente pra ele, agarrando meu rosto com força. Encarava meus olhos e boca. Apertou minha bunda e entrou mais com os dedos, tocando minha buceta. Levou o dedo a boca, chupando e voltou a colocar na minha buceta, dessa vez pela frente. Me estimulou um pouco e eu automaticamente abri um pouco a perna dando passagem pra ele. Ele riu e me deu um selinho. Me largou e eu respirei fundo, passando a mão no pescoço.

 
Lorenzo: Eu quero te fuder toda... - Falou e eu sentia meu coração acelerado - Você quer que eu bata a porra da porta quando sair? - Neguei com a cabeça - O que você quer? - Eu me aproximei dele, peguei sua mão, chupei um dedo e levei na minha buceta - 

Anne: Você aqui.

Em um segundo ele me pegou no colo e jogou na cama.








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