𝖆𝖓𝖓𝖊 𝟒𝟕

53 7 0
                                    

Anne: Sinceramente eu tô cansada. - Passei uma mão no rosto e virei de costas pra ele -

Lorenzo: Você me perdoa? Eu vacilei, não fui homem. - Ele me deu um abraço por trás e beijou meu ombro e pescoço. Me virou de frente e me prensou contra o guarda corpo dali. Alisou meu rosto e me puxou para um beijo mais lento -

Anne: E eu já deixei te de perdoar alguma vez, Lorenzo? - Ele sorriu, tirou a taça da minha mão colocando na mesinha ali, me pegou no colo, envolvi minhas pernas em torno dele e ele seguiu comigo até o sofá onde deitou por cima de mim, mas sem soltar o peso do corpo. Nos beijávamos dessa vez mais acelerado -

Matamos a saudade que estávamos um do outro ali no sofá e depois no meu quarto. Tomamos um banho e eu fui fazer um tour com ele pela casa. Ele elogiou e disse o quanto estava feliz por eu ter alcançado minha liberdade. Terminamos nossa noite, depois de mais um amorzinho, assistindo um filme de romance e enfim, dormimos. 

Acordei no dia seguinte com ele me enchendo de beijos pelo corpo e rosto. Agarrei ele pra um abraço apertado e iniciamos nossa manhã com um amorzinho lento e delicioso. Tomamos um banho e fomos tomar café na padaria na esquina da minha casa. Nos despedimos e eu fui pra praia curtir minha paz. Querendo ou não, eu fiquei mexida com a postura dele diante da nossa conversa com meu pai e eu não quis transparecer no nosso reencontro porque estava com saudades, mas me deixou em dúvida se de fato quero seguir com essa situação porque eu preciso de fato dar um rumo na minha vida. 

Pedi pra um casal ao meu lado olhar minhas coisas e fui dar um mergulho. Voltei, pedi algo pra almoçar e quando foi chegando a tardezinha, voltei pra casa tomando um banho com cuidados para pele e cabelo. Coloquei uma calcinha e fui pegar um baseado pra fumar enquanto respondia as mensagens do meu vô a respeito dos caras que ele arrumou pra me auxiliar. Acabei dormindo e só acordei com o meu celular tocando, atendi sem ver quem era.

Anne: Oi? - Bocejei e me espreguicei na cama -

Xxx: Fala miss independent. - Era o Otto. Eu ri e estalei os lábios da gracinha - Te acordei, né? - Concordei - Seguinte, vou no kart amanhã com uns amigos, mas não estou muito afim de ficar sozinho lá e queria saber se tu me acompanha já que nunca me chama pra nada. - Eu gargalhei -

Anne: Desculpinha esfarrapada pra me ver, né?

Otto: Óbvio, porra. Não me da a menor atenção, o apaixonado aqui sofre, né? - Gargalhamos -

Anne: Para de drama.

Otto: Falando sério agora, vai ser sete, topa?

Anne: Tá bom.

Conversamos mais um pouco e logo desligamos. Levantei pra comer alguma coisa e voltei a dormir. No dia seguinte acordei com o celular tocando novamente, mas dessa vez era o advogado que meu avô tinha contratado pra mim. Resolvemos algumas coisas por ligação e marcamos um almoço na próxima segunda. 

Fui tomar um café da manhã, fumar um baseado e pegar um solzinho na minha sacada mesmo. Quando a fome bateu, fui comer uma saladinha enquanto mexia no celular. Voltei pro meu solzinho e aproveitei pra fumar um baseado. As horas passando e quando a onda passou, fui tomar banho de banheira tomando um vinhozinho. 

Já era seis da tarde quando eu saí da banheira e fui comer alguma coisa. Terminei, me joguei no sofá e fiquei fazendo hora até ir me arrumar pra encontrar com o Otto. Ele ficou de vim me buscar e eu sabia que era desculpa pra ele descobrir meu endereço, não liguei, deixa que saiba. 

Retoquei o perfume quando ele avisou que tinha chegado e fui de encontro a ele. Nos abraçamos e ele elogiou meu cheiro, agradeci e ele me roubou um selinho, eu ri. Chegamos em pouco tempo no lugar que seria o encontro, cumprimentamos o pessoal e ele foi comprar nosso ticket e chopp, brindamos e dei um bom gole,

𝕸𝖊 𝖆𝖉𝖔𝖗𝖆Onde histórias criam vida. Descubra agora