Triple Amour

Capítulo 04 - Não é mais um dia normal

Oláááá amores... Unnie na área, yo! \o/\o/\o/ 

(faz tanto tempo que não uso esse bordão :"D)

Como vcs estão? Passaram bem a semana?

Aqui estou eu com mais um capítulo fresquinho de 'Triple Amour' <3... agora nossos três personagens principais foram apresentados. Ansiosa para o que vai rolar nessa fic!

Espero que gostem do cap. de hoje.

Continuem se cuidando. Máscara, alcool em gel e distanciamento social.

BJOKAS *3*

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JUNGKOOK

Eu até daria risada da expressão do meu amigo, se não soubesse que ele está genuinamente chocado com o que acaba de ouvir, e, no fundo, não sei porque acreditei que teria outra reação.

— Você realmente aceitou isso? — indaga.

— Sim.

— Com outro cara?!

Balanço a cabeça, concordando, e volto a organizar minhas anotações.

— Mas... Mas...

— Eu não vou dar para ele ou o contrário, se é o que está supondo.

— Você nem sabe o que eu supus. — retruca.

— Te conheço bem o suficiente para saber que a probabilidade passou pela sua cabeça.

Ele encolhe os ombros, sem rebater, e eu prossigo:

— Além disso, a Ève quer experimentar.

Separo alguns papéis em cima da mesa, sem dar atenção para sua indignação, o que muda em questão de segundos quando ele a expressa em voz alta. Alta demais para que todos ouçam:

— Você tem consciência de que outro homem vai foder sua esposa? Na sua frente?!

— Fale baixo, cacete! — acerto-o com uma das pastas — E sim, tenho consciência disso.

Jin esfrega o braço que acertei, olha ao redor para ter certeza de que ninguém mais ouviu – o que eu duvido, considerando que praticamente gritou –, e baixa o tom para murmurar:

— E, bom, a ideia não incomoda você?

O pensamento de ver outro homem com a minha esposa deveria me incomodar, contudo, não é necessariamente o que acontece. É um pouco estranho, admito, mas deve ser porque será a primeira vez que faremos isso. Além do mais, seria muito injusto da minha parte não aceitar, sendo que ela topou a ideia do ménage com outra mulher. Só que nós temos nossos termos.

Se um de nós estiver desconfortável, paramos imediatamente, e não voltamos a repetir.

— Honestamente, não. — respondo — Eu não teria aceitado caso incomodasse.

— Isso é verdade.

Há uma pausa quase dramática na conversa. Isso até ele se inclinar sobre a mesa e, totalmente alheio ao fato de que não está sendo nem um pouco sutil agindo desse jeito, questionar:

— E já decidiram quem vai ser? Digo, o cara?

Encaro-o. A piada pronta demais para ser ignorada.