Capítulo 49 - Com o coração dividido em duas metades

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Oláááááá, meus amooooreees! Como vcs estão? Espero que bem? :3

Chegando com um capítulo muito esperado, hein O.O

Antes de mais nada, espero que todes que participaram do ENEM, tenham ido bem <3 Descansem bastante e, lembre-se, uma nota não define vocês (Yoongi aprova esse comentário kkkkk)... Além disso, também gostaria de agradecer todos os votos e os comentários que recebo. Chegaram leitores novos e fiquei muito feliz! :D

Como sempre, desculpe não responder, mas leio todos com MUITO carinho. Obrigada sempre pelo apoio e fico feliz que ainda estejando gostando de acompanhar a fic.

Estamos mesmo entrando na reta final :"D 

Espero que gostem do capítulo de hoje

BJOKAS *3*

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JUNGKOOK

Nem em meus piores pesadelos, eu imaginei que veria uma cena dessas.

Meu coração parece ficar travado na garganta, me impedindo de respirar direito, à medida que uma fúria inexplicável e violenta começa a tomar conta de mim. E cresce.... Cresce...

Jackson se afasta de Ève com uma expressão aterrorizada, enquanto os braços dela continuam esticados no ar, débeis e lutando contra o ataque dele, até caírem de maneira pesada no chão.

Meu primeiro impulso é correr em direção a ela, tendo Taehyung logo atrás. Nós lhe ajudamos a sentar com cuidado e seus olhos enchem-se de lágrimas ao notar que é a gente. Ela respira devagar e, de repente, um choro silencioso escorre por suas bochechas coradas e sujas de graxa.

E a raiva se espalha por cada célula do meu corpo. Mais... Mais... Mais...

Acaricio o rosto de Ève e procuro algum sinal de que está machucada, assim como Taehyung faz, mas não encontramos nada. Graças aos céus, suas roupas estão intactas também, o que indica que um desastre não aconteceu. Mas isso não muda os fatos e nem abranda meu ódio.

— Está com dor em algum lugar, amor? — Tae pergunta.

Sua voz é estranhamente tensa, apesar de tê-la chamado dessa maneira.

— Bati... A cabeça. — ela murmura.

Passo os dedos devagar na parte para a qual aponta.

Aparentemente, não se formou nenhum calombo.

— Sente náuseas, tontura ou algo do tipo? — eu que pergunto.

Ela nega e se deita no colo do nosso namorado.

Sua fragilidade esmaga qualquer compaixão que existia em mim.

Olho para o filho da puta paralisado num canto e minha respiração, que antes parecia tão difícil, se torna cada vez mais forte e ruidosa; beijo demoradamente os cabelos de Ève e digo ao Tae:

— Cuide dela.

Ignoro seu olhar inquieto e levanto. Minha atenção totalmente focada em Jackson.

— Jungkook, não vá fazer nenhuma...

Mas já não escuto o que está dizendo.

Meus pés marcham decididamente em direção a Jackson, um após o outro, e meu punho se ergue antes mesmo que eu perceba. É inconsciente. Giro o tronco para trás e, sem dar-lhe chance de escapar, acerto o primeiro soco com toda a força do impulso. Ele tropeça nos próprios pés, mas seguro firme em seu macacão antes que caía e desfiro o próximo. E outro... E outro...

Triple AmourOnde histórias criam vida. Descubra agora