Triple Amour

Capítulo 24 - A cada minuto, a cada segundo

PRIMEIRA ATUALIZAÇÃO DO AAAAANOOOOO!!

Sério, vcs não têm IDEIA do quanto foi difícil escrever esse capítulo :"D... Eu deveria postar amanhã, mas depois de tanto trabalho, minha ansiedade falou pra postar hoje xD

Se o capítulo anterior teve poucas palavras, esse compensou com mais de 5 MIL!

Espero, de verdade, que vc gostem. Obrigada a todes que estão acompanhando, votando em comentando. Isso é muito importante pra mim <3 Digam o que estão achando da fic e também o que esperam daqui para a frente.

BJOKAS *3*

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ÈVE

Faz dias que não falo com o meu pai.

Mais especificamente, desde de que fui reencontrar aquela mulher, o que tem me deixado bastante chateada. Nós que conversávamos praticamente todos os dias, agora, mal trocamos uma mensagem. Tanto que sequer comentei sobre o que falamos. As coisas entre nós já estão difíceis o suficiente graças ao reaparecimento dela e nosso embate de opiniões acerca disso.

Embora eu tenha acreditado que resolvemos nossas diferenças em sua última visita.

Não sei ao certo o que acontece ou o que anda motivando isso, porém, conheço suficientemente meu pai para suspeitar que ele esconde alguma coisa. E, do fundo da minha alma, espero que não seja nada relacionado àquela mulher. Que Inès tenha tomado vergonha na cara e voltado para sabe-se lá onde, bem longe daqui, e também esqueça a família que abandonou para trás.

Tal como fez durante os últimos vinte e um anos.

Apesar de tudo, sentindo muito a falta dele, digito uma mensagem rápida e envio. Não adiantará de nada continuar com esse silêncio, além de que não conseguirei entender o que ocorre sem tomar a iniciativa. Talvez eu devesse fazer uma visita durante o final de semana; guardo o celular no bolso e, suspirando, termino de secar os cabelos. Uma ducha após o trabalho era tudo do que precisava. Organizo meu armário assim que visto a blusa e então saio do banheiro.

Mal atravesso a porta quando avisto Jackson, o único que ainda está na oficina além de mim – já que Namjoon e Jimin foram para casa mais cedo –, vindo em minha direção a passos rápidos.

— Ève.

— Sim?

— Tem alguém perguntando por você na recepção.

— Cliente? Mas estamos quase fechando.

— Não acho que seja o caso. — observa-me, cismado — Devo pedir que volte outra hora?

— Não se preocupe. Termine de organizar as ferramentas, por favor. Já volto.

Jackson consente e, pondo a bolsa sobre o aparador, sigo para a recepção.

Meu corpo entra em euforia no segundo em que, ao cruzar a porta, avisto aqueles cabelos castanhos e ondulados. A figura já tão familiar, parada e com as mãos dentro dos bolsos.

— TaeTae?!

Ele se vira. Seus olhos encontram os meus.

Minha pulsação vai de zero a mil.

E, tal como na vez em que o reencontrei na Place du Tertre, me contenho para não o abraçar.

— Salut. — murmura.