Capítulo 47 - Um banquete de consequências

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Olááááááá, meus amooooreees. Como vcs estão?

Enfim, dando as caras por aqui :'D

Trazendo capítulo fresquinho pra vocês e também um recadinho: no próximo domingo, dia 30, vamos votar com consciência. Temos em nossas mãos, o poder de mudar e tornar os próximos 4 anos melhores para o país. Vamos votar, não pensando somente em nós, mas também em todas as outras pessoas que estão em situação vulnerável. Lembrando que todos merecemos respeito e condições dignas, independente de sexo, religião ou posição social. Não vamos permitir que o ódio e a violência continuem prevalencendo. 

Afinal, não é apenas sobre nós, e sim por milhões de pessoas.

Como eu disse antes, vamos torcer para que a esperança de uma situação melhor venha agora! <3

Espero que gostem do capítulo!

BJOKAS *3*

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ÈVE

A frase "estar entre a cruz e a espada" nunca fez tanto sentido para mim, quanto nessa última semana. Embora uma parte minha esteja ressentida com o que aconteceu, a outra sabe que não seria tão fácil, sobretudo depois daquele triste episódio envolvendo a ONG.

Eu entendo meu marido. Seria muito insensível se não entendesse.

Mas também penso que, se ele não estava verdadeiramente preparado para assumir nossa relação com o Taehyung – e, consequentemente, sua bissexualidade –, não deveria ter insistido na ideia. Teria sido muito melhor do que renegar nosso namorado, quando ele estava animado para conhecer os sogros e crente de que tínhamos avançado outro passo.

Jungkook não quis falar sobre o assunto. Pelo menos, não até agora. Venho respeitando seu espaço e, mais do que tudo, tomando esse tempo para lidar com a minha própria mágoa. Pois, ainda que meu lado racional entenda, o emocional não entende tanto assim. E a última coisa que eu quero – e provavelmente ele também – é conversar sem resolver meus próprios conflitos acerca do assunto. Ambos sabemos que nada de bom virá disso.

Durante todos esses anos juntos, pela primeira vez, vi-me incapaz de compreendê-lo totalmente. Não pude abraçá-lo e dizer que estava tudo bem. Simplesmente não consegui.

Porque não estava. Porque não está.

Agora não somos apenas dois. Somos três.

As três peças fundamentais desse relacionamento. E uma delas, novamente, foi deixada de lado. Mesmo que valha tanto quanto as outras. Mesmo sendo tão importante quanto.

E por falar nela...

Desde a noite do coquetel, tive poucas notícias do Taehyung, e, assim como eu, apesar de seu lado racional entender o motivo daquela atitude, ficou clara sua decepção. Nenhum de nós queria que Jungkook se forçasse. Muito pelo contrário. Sabíamos que assumir a bissexualidade para a família, seria um dos passos mais significativos e custosos para ele.

Mas ainda assim, tudo virou uma bagunça.

Pelo menos, em meio a todo esse desentendimento, não tive o desprazer de ouvir falar daquela mulher e nem de ver sua cara de novo. A visita indesejada que fez a nossa casa, não chegou a conhecimento do meu pai. Não quis preocupá-lo com mais uma das provocações gratuitas da Inès. Disse o que precisava dizer e deixei claro que não deveria se meter em nossas vidas, mesmo que – infelizmente – faça parte delas de alguma forma.

Triple AmourOnde histórias criam vida. Descubra agora