Capítulo 25 - Esquecemos nossas certezas

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OLÁÁÁÁÁÁ, MEUS AMOREEES. COMO VCS ESTÃO? ESPERO QUE BEM! <3

Antes de qualquer coisa, uma leitora muito querida me apontou um erro que eu, de verdade, não tinha me dado conta até ela falar hehehe... é sobre os anos que a Ève ficou sem ver a mãe dela. Na verdade, não foram 11 anos, e sim 21 anos. A Ínes abandonou a família quando a Ève tinha apenas 9 anos, como ela tem 30 agora, obviamente são 21 anos.

Honestamente, até agora, eu to tentando entender de onde tirei esses 11 anos HAHAHAH... na minha defesa, gostaria de dizer que sou de humanas xD... Eu já corrigi todos os capítulos que lancei até agora e ficarei atenta nos que virão. Queria só avisar a vocês ^^

Quanto ao capítulo de hoje, está uma verdadeira montanha-russa de emoções. Espero que vcs não julguem certa pessoa, porque nessa situação, eu também não saberia o que fazer.

Espero que gostem.

BJOKAS *3*

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JUNGKOOK

Quando abri os olhos e deparei com o rosto adormecido de Taehyung, que tive consciência de nossos dedos entrelaçados, simplesmente não consegui desfazer o pequeno ato que nos unia.

Ainda que não fosse o toque da minha esposa e sim do homem que fodeu conosco durante toda a noite, não fiquei desconfortável, muito pelo contrário. Na realidade, tive medo do que senti.

Do que tenho sentido há meses.

Apesar dos batimentos acelerados e o temor se espalhando em minhas veias, mantive meu dedo enganchado no dele. Mesmo quando, de repente, ele abriu os olhos e me encarou de volta. Como se, durante aqueles minutos que o observei em silêncio, também estivesse acordado.

Nenhum de nós falou ou se moveu. Somente permanecemos na mesma posição, com os dedos unidos, trocando olhares intensos demais para fingir que a situação não nos abalou de alguma maneira. Será que ele pôde notar minha pulsação rápida, como eu pude notar a dele?

— Vou descer primeiro. — foi Taehyung que tomou a iniciativa. A voz rouca num sussurro.

Consenti. O vazio do abandono de seu toque mexendo comigo mais do que o necessário.

Observei enquanto vestia a calça e depois penteava os cabelos bagunçados usando os dedos. Ele lançou um último olhar para mim, antes de suspirar quase dolorosamente, e sair do quarto.

Me esparramei na cama e encarei o teto por longos segundos. Se ele estava acordado, por que não soltou? Por que eu não soltei? A resposta para tais perguntas me assombrou ainda mais.

— Onde você está com a cabeça, Jungkook? Você ama a ela!

Apertei os punhos fechados sobre os olhos, perdido entre refletir ou esquecer, mas não demorei a tomar uma decisão e levantar: preferi esquecer. Vesti a calça do dia anterior e fui ao banheiro para jogar água fria no rosto e assim afugentar as sensações à flor da pele; encarei meu reflexo:

— Isso vai passar. — respirei fundo — Vai passar...

Tentei convencer a mim mesmo, como venho fazendo há semanas, e, enfim, tive coragem de sair do banheiro e descer as escadas para encontrá-los. E tentei agir naturalmente ao vê-los.

E aqui estou.

Apesar de implícito, sigo a atitude de Taehyung e também finjo que nada aconteceu, afinal, está claro que não fui o único que preferiu esquecer. Para que tornar a situação desconfortável?

Triple AmourOnde histórias criam vida. Descubra agora