Triple Amour

Capítulo 67 - Quem cura tristezas e medos

Olá, meus amores. Como vocês estão? Espero que muito bem :)

Capítulo fresquinho pra vocês e, oficialmente, faltam apenas três para a fic terminar. Vamos de contagem regressiva? :'D

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ÈVE

  

Balanço a cabeça conforme a pessoa do outro lado da linha fala, embora não possa ver. Escuto atentamente cada uma de suas palavras, tomando cuidado para anotar as mais importantes.  

Meu coração continua disparado, mesmo ao encerrar a ligação, minutos depois.  

Permaneço inerte na mesma posição, assimilando tudo o que acabo de ouvir. Porém, incentivada por uma onda de euforia, a primeira coisa que faço é ligar para Jungkook, a fim de contar-lhe a novidade mais do que maravilhosa. Ele atende no terceiro toque e fala baixinho:

“Desculpe, chèrie. Estou um pouco ocupado agora”.  

— Não quero atrapalhar. Prometo que será rápido. Um minuto!

Rendido pela minha agitação, ele sopra uma risada e dá espaço para que eu fale. E, como presumi, sua reação não é tão diferente da minha. Quem dá risada sou eu, quando exclama:

“Está falando sério?!”.  

— Mais sério, impossível...!  

“Isso é....”

— Eu sei, eu sei.

Meu sorriso se alarga ainda mais, ao ouvi-lo todo feliz.

“Vou pegar a certidão essa semana. Quando tudo estiver pronto, seguimos com os planos”.

— Sinto que vamos pegá-lo totalmente de surpresa.

“Não era o intuito quando propôs essa ideia mirabolante?!” — caçoa.

— Sorte que nosso namorado é saudável ou já teríamos o mandado pro hospital com o tanto de surpresa que fizemos. — acabo zombando também e meu marido concorda — Vou desligar para não atrapalhar seu trabalho. Conversamos melhor depois. Ah! Lembre-se de levar o que pedi para a nossa sessão de cinema hoje. Sim, aquele mesmo. Tchau! Te amo muito, muito!

O momento me obriga a dar pulinhos de felicidade, pois, não sou capaz de parar quieta. Não quando o que mais ansiávamos finalmente aconteceu. Ao menos, parte disso; guardo o celular e viro em direção da porta no instante em que é aberta. Namjoon me observa antes de dizer:

— Não que seja atípico, mas por quê está tão animada? Ganhou na loteria, por acaso? — seu tom é bem-humorado. Ele caminha até sua mesa.  

Me aproximo e, apoiando as mãos na madeira, quase debruço sobre ele para responder:

— Pode-se dizer que é quase isso.  

Uma de suas sobrancelhas se ergue:

— E deixe-me adivinhar: você não vai contar o que é.

— Na hora certa.  

— Hmm... A julgar pela sua empolgação, provavelmente tem algo a ver com o Jungkook e o Taehyung, certo?

— É elementar, meu caro Watson.  

— Estou mais para o Sherlock.  

— Não seja presunçoso, senhor do QI 164. — reviro os olhos e sento na cadeira a sua frente.