Capítulo 34 - Nada é igual, mas tudo é parecido

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Com o oferecimento de "dormindo enquanto escreve", vim trazer um capítulo fresquinho para vocês na madrugada. E voltamos com os horários cretinos \o/

HAHAHAHAHA... Brincadeiras a parte, amores, não vou falar muito porque trabalhei pra caramba essa semana (como sempre :'D) e quase não consigo terminar esse capítulo. MAS AQUI ESTAMOS! Muito obrigada a quem está acompanhando, também aos votos e aos comentários, vocês não sabem o quanto são importantes para mim <3

Desculpe se quase não respondo, mas sempre leio TODOS com muito carinho e dou várias risadas também hehehehe... É graças a vocês que tudo isso é possível, de verdade.

Esse capítulo tá, ó, uma delicinha
( ͡° ͜ʖ ͡°)

Espero que gostem.

BJOKAS *3*

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JUNGKOOK

Taehyung continua agarrado a mim, seu choro cessando aos poucos. Eu o amparo com um dos braços e envolvo o corpo pequeno de Ève com o outro, trazendo-a para bem perto de nós, querendo acabar igualmente com suas lágrimas. E não demora para que ele a esteja abraçando.

Estamos, literalmente, os três abraçados.

Emaranhados uns aos outros.

Jamais imaginei que um dia teria ambos em meus braços, menos ainda que meu coração pudesse transbordar com tantos sentimentos, mas é exatamente o que acontece agora. Não há mais dúvidas ou medos. Existe apenas a certeza de que tudo o que sou, a partir daqui, pertence a eles.

Aos dois. Igualmente.

Desde criança, sempre fui muito afetuoso, e ainda sou. Daquele tipo de cara que doa tudo de si. Até que quebrem meu coração, eu dou tudo de mim para àqueles que amo. Isso vale para Ève e agora para Taehyung também. Mas, honestamente? Se tratando desses dois, ainda que um dia aconteça de quebrarem meu coração, acho que vou continuar amando-os da mesma maneira.

Ficamos bons minutos abraçados em silêncio. O som de nossas respirações é o único barulho na sala, além dos poucos carros que cruzam a rua. Isso até Taehyung dar um passo para trás.

Ele seca timidamente as lágrimas e, ao respirar fundo, encara-nos. Não é necessário que diga, não esperamos que o faça. A forma como olha para nós, seu rosto corado, é suficiente para sabermos sua resposta. Admito que é engraçado ver um homem como ele todo envergonhado.

É inusitadamente adorável.

Só que essa faceta desaparece tão rápido quanto se mostrou.

Taehyung é quem toma a iniciativa. Sua boca vem de encontro a minha.

De início, seu toque é incerto, meio temeroso. Mas basta eu separar os lábios e sua língua se torna atrevida. Escorrega com mais confiança sobre a minha e logo exige o que quer. Para, segundos depois, fazer o mesmo com a de Ève. Ela geme e desperta aquele lado intenso dele.

Observo-os como tenho feito desde que começamos esse relacionamento complicado. Porém, diferente das outras vezes, meus beijos agora são dos dois. Consciente disso, sem precisar conter as emoções em meu interior, seguro firme nos cabelos de ambos e devoro seus lábios.

Primeiro Ève, depois Taehyung.

E, de repente, estamos os três nos beijando.

O primeiro beijo triplo da minha vida.

Triple AmourOnde histórias criam vida. Descubra agora