Capítulo 65 - E o medo aumenta a noite

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Olá, meus amores. Como vocês estão? Espero que bem :)

Hoje eu vim dizer que é oficial: faltam apenas 5 capítulos pra fic terminar :"D

Logo a história do nosso outro trisal favorito estará concluída.

O que vocês esperam para o final? Contem pra mim! ❤️

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ÈVE

Parece que meu coração logo vai sair pela boca.

Confiro o relógio mais uma vez. Já passa das três da manhã.

Por que ele não atende? Por que sequer responde as mensagens?

Será que aconteceu alguma coisa? Será que o contrato não deu certo?

Fico presa numa espiral cada vez maior de inquietação e suposições, olhando para o celular de cinco em cinco segundos, sem saber o que fazer. Pensando se há algo que eu possa fazer.

Mas o nervosismo não me deixa raciocinar direito.

Estou prestes a ligar para Jungkook, quando escuto o barulho da porta sendo aberta. Dou um pulo do sofá e corro em direção ao hall de entrada, onde encontro Taehyung. Ele se surpreende ao ver que estou acordada. Como se eu fosse conseguir pregar os olhos com tanta preocupação.

Ele mesmo parece se dar conta disso e solta um suspiro culpado.

— TaeTae, onde você estava? — o questionamento aflito escapa dos meus lábios.

Não há resposta. Observamo-nos por um longo instante.

— TaeTae?!

De repente, sou puxada para um abraço e, de tão surpresa, demorou uns segundos para reagir. Taehyung apoia o queixo no topo da minha cabeça e me aperta mais contra o peito.

O que me dá a certeza de que, definitivamente, aconteceu alguma coisa.

— O que foi, mon coeur? — pergunto baixinho, afagando suas costas — Fiquei muito preocupada porque não conseguia entrar em contato com você.

— Me perdoe. — responde em um suspiro — Não vai se repetir.

Acaricio seus cabelos curtos na altura da nuca e sussurro um "tudo bem". Permanecemos abraçados um ao outro. Respeito sua quietude, apesar da ansiedade de saber o que aconteceu.

Imaginando que esteja tão cansado quanto eu – e ciente de que continuar de pé em frente à porta não levará a nada –, guio-o até o sofá e, uma vez sentado, ele me puxa para o seu colo. Me acomodo com as pernas ao redor de seu quadril, uma de cada lado, meu rosto rente ao seu.

Ergo seu queixo devagar, pedindo silenciosamente que olhe para mim. Nós nos encaramos outra vez e o tormento em seus lindos orbes castanhos demonstra que esse algo o feriu profundamente. Mas o quê? Mesmo que a pergunta flutue na ponta da minha língua, não tenho coragem de fazê-la. Não quando está claro que Taehyung ainda não parece pronto falar sobre.

Então, querendo de alguma forma aplacar sua evidente angústia, eu o beijo. Ele demora um pouco para corresponder e, ao fazê-lo, é devagar e meio hesitante. Minha boca conduz a sua, num ritmo diferente do que estamos acostumados, mas também é muito bom. Me afasto para olhá-lo novamente nos olhos e, acariciando o contorno de seu maxilar, ouço-o dizer baixinho:

Triple AmourOnde histórias criam vida. Descubra agora