Capítulo 56 - É real a dor que você sente

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Olá, meus amoooores! Como vocês estão? Espero que bem :3

Enquanto eu escrevia esse capítulo, percebi que ele se encaixaria muito mais como uma extensão do capítulo passado, do que como um capítulo solto. Minha intenção é juntá-lo ao anterior na versão final da fic. Mas como eu não quiser abrir um aviso e fazer com que precisassem ler tudo de novo, vou postar independente hoje.

Admito que cheguei no momento da história em que minha insegurança tá falando MUITO alto. Admito também que, às vezes, eu fico com receio de compartilhar esses receios com vocês e parecer que estou me vitimando, buscando validação (talvez eu esteja?). É engraçado - e igualmente triste, se posso dizer assim -, perceber que, mesmo escrevendo histórias há 8 anos, ainda fico extremamente insegura com o meu trabalho.

Estou seguindo um bom caminho? Será que me perdi no contexto? Será que os personagens perderam a essência do início até aqui? Será que não estou arrastando mais do que o necessário e tornando a história maçante?

São muitas dúvidas que giram na minha cabeça e alimentam minha falta de confiança :')

Me pergunto se isso é normal. Se sempre será um sentimento que vai me acompanhar ao longo dos anos e da minha carreira como escritora.

Com o final de Triple Amour, me questiono se realmente estou entregando e vou conseguir entregar a história que idealizei no decorrer desses quase dois anos.

Desculpem o desabafo e a reflexão profunda aqui kkkkk... A verdade é que tenho mesmo refletido bastante sobre o que falei pra vocês. Acho que é válido trazer conversas como essas com vocês, que sempre me acompanham e dão tanto carinho.

Agora eu entendo perfeitamente como o Namjoon se sente quando escreve aqueles textões no Weverse kkkkkkkkkk

Bom, sem mais delongas, espero que gostem do capítulo de hoje

BJOKAS *3*

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TAEHYUNG


Nunca pensei que chegaria o dia em que eu finalmente usaria o dinheiro abandonado naquela conta. Menos ainda que seria por um motivo tão infeliz. Ao longo dos anos, mesmo nos momentos mais difíceis, me neguei a mexer naquela quantia porque, ao vir para a França reconstruir minha vida, prometi a mim mesmo que não dependeria de mais ninguém. Que viveria somente do meu esforço e suor, não importasse o quanto a situação pudesse ser difícil. 

Na minha cabeça, eu já tinha dependido demais dos meus pais, que ainda assim me estenderam a mão depois de todos os problemas que causei graça a relação que tive com Hoseok e, posteriormente, com as drogas. E que, mais tarde, me levou a ter uma overdose aos vinte anos. 

Foi necessário quase morrer para finalmente abrir os olhos e perceber que era hora de amadurecer, assim como parar de me esconder atrás do dinheiro e sobrenome da minha família. E entender que, por mais grato que eu fosse, não podia – e nem queria – depender deles. Meu orgulho me impediu de tocar naquela quantia e aceitar as eventuais ajudas que ofereciam. 

Mas como eu disse para Jungkook, esse é um momento em que meu orgulho não vale de nada. Na verdade, me fez perceber que, em qualquer coisa que envolva meus companheiros, sou capaz de pisar nesse orgulho sem pensar duas vezes. E é exatamente o que estou prestes a fazer.

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