Capítulo 42 - Enterrando todo o trauma de noites passadas

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AHÁÁÁÁÁ... Por essa, vocês não esperavam xD

Capítulo novo em uma semana. É pra glorificar de pé, Brasel!

(LÁGRIMAS DE FELICIDADE)

Mais uma vez, quero agradecer a todes que estão acompanhando, votando e comentando com muito carinho <3 e dizer pra vcs irem aproveitando a calmaria antes da tempestade :D

Espero que gostem do capítulo de hoje

BJOKAS *3*

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TAEHYUNG

Termino de ajeitar os cabelos com um sorriso idiota estampado no rosto, que combina perfeitamente com a expressão refletida no espelho. Nem se eu quisesse, conseguiria esconder o quanto estou contente, bem como surpreendentemente apaixonado. Não lembro quando foi a última vez que me senti genuinamente feliz, nem quando me senti merecedor dessa felicidade.

Ainda que cada dia ao lado deles seja maravilhoso desde que começamos a namorar, me arrisco a dizer até antes disso, esse final de semana juntos foi indescritível. Tê-los abraçados a mim, na minha cama, foi uma sensação extraordinária de tão boa. Me mostrou que, embora nenhum de nós tenha dito, esses sentimentos já evoluíram para muito além de um simples gostar. Eu sei.

Porque foi o que aconteceu comigo.

Se antes a mera possibilidade me apavorava, agora é quase engraçado perceber como estou pronto para aceitar tudo o que eles têm a oferecer e as emoções fervilhantes dentro de mim. Esse amor que continua crescendo e crescendo sem parar, tomando cada parte minha, trazendo de volta as cores que se perderam em meio ao preto e branco de tantas desilusões e remorsos.

Colorindo tudo ao meu redor.

Ève e Jungkook foram capazes de, sem qualquer esforço, conquistar aquilo que insisti durante anos em dizer que não queria e nem precisava. Mas, lá no fundo, talvez eu só estivesse esperando a pessoa certa para abrir meu coração de novo. Nesse caso, as pessoas certas. E mesmo que não fosse, sinceramente, duvido muito que teria resistido aos dois por muito tempo.

Em outras palavras, não importa o que fizesse, cairia rendido do mesmo jeito.

E, da mesma forma, não me arrependeria.

Vestido para mais um dia de trabalho, afago as orelhas peludas de Yeotan enquanto confiro seus potes de ração e água. Ignoro a pilha cada vez menor de contas em cima da mesa e saio de casa. O Sol de mais uma manhã e o ar fresco da primavera me recepcionam assim que coloco os pés no jardim. É um pensamento ridículo, porém, o mundo parece ainda mais bonito hoje.

— Ah, cara. Eu 'tô mesmo apaixonado demais. — digo a mim mesmo, num riso debochado.

Subo na bicicleta depois de encaixar os fones de ouvido e começo a pedalar.

É um longo percurso até Montmartre.

Mesmo sendo tão cedo, as ruas já estão tomadas por turistas. Rostos e mais rostos desconhecidos cruzam o meu caminho, mas, inconscientemente, são os rostos de Jungkook e Ève que busco na multidão. Faz apenas algumas horas desde que nos separamos e sinto como se a eternidade tivesse passado. Acho que essa é a única parte ridícula de gostar de alguém.

Mas como diria meu tio: "o amor nos deixa ridículos".

Ao atravessar a avenida para virar na Pont des Invalides, paro a bicicleta assim que avisto o Fluctuart. Observo a fachada e o cartaz falando da próxima exposição independente. Apesar de inseguro, quero dar o meu melhor e, quem sabe, ter a sorte de ser escolhido para participar.

Triple AmourOnde histórias criam vida. Descubra agora