Capítulo 55 - Tempo, por favor, pare

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Olááááá meus amoreesss. Sim, chegando com mais um capítulo :)

Mas antes de qualquer coisa, vamos conversar um pouquinho?

Quem acompanha meu trabalho, sabe que essa é a primeira vez que mato um personagem. Honestamente, apesar das doses carregadas de drama, nunca foi do meu feitio incluir a morte como elemento das minhas história. Ao menos, não que acontecesse ao longo dela. Mas senti, pela primeira vez, que essa era uma barreira que eu deveria ultrapassar como escritora.

A verdade é que esse tema é um gatilho para mim. Então, mais do que ir para outra fase da minha carreira, desenvolver esse acontecimento na fic - de certa forma - faz com que eu trabalhe também alguns dos meus traumas. Acho que não é novidade para ninguém que, além de colocar minha imaginação fértil pra funcionar, escrever sempre teve uma conotação terapêutica pra mim. Me ajudou de várias maneiras e em momentos que são até difíceis de imaginar. Então, apesar do desafio que está sendo, sinto também que estou lidando de uma forma "positiva" com o tema.

Como é a primeira vez que abordo o assunto, sinceramente, não sei se estou fazendo bem. Se vai expressar o que pretendo. Espero que sim, mas também sei que a prática vai me ajudar em eventuais histórias em que o tema apareça de novo. Assim como também espero que, da maneira como enxergo o amadurecimento da minha escrita, vocês igualmente possam enxergar.

Mais uma vez, gostaria de agradecer a todes que acompanham a fic, seja desde o início ou ao longo do caminho, assim como todo o apoio e carinho que me dão. Admito que gostaria de ter terminado essa história muito antes, afinal, são quase dois anos desde que comecei a postar. Estou trabalhando para finalizar e, assim, iniciar os outros projetos que tenho em mente. Então, apesar de toda a demora, não desistam de mim :'D

Bom, falei pra caramba kkkk... chega de enrolação, não é mesmo?

Espero que gostem do capítulo de hoje <3

BJOKAS *3*

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ÈVE

De primeiro momento, não sinto nada. É como se, por um instante, todas as emoções tivessem sido arrancadas de mim. Mas então, o desespero se alastra pelo meu corpo. Violento, doloroso.

Um grito agoniado e esganiçado desprende-se dos meus lábios antes que eu perceba.

Não! Não pode ser verdade!

Não o meu pai. Não ele.

Minhas pernas perdem as forças e dois pares de mãos tentam me impedir de ir ao chão. Mas a única reação que tenho é afastá-las enquanto desabo no centro do quarto. Dois rostos melancólicos e preocupados surgem borrados a minha frente, e, embora eu saiba quem são, eles parecem totalmente estranhos agora. Uma dor lancinante esmaga meu peito, a ponto de eu não conseguir respirar direito. A cada segundo, sinto que estou afogando em soluços e na dor.

Triple AmourOnde histórias criam vida. Descubra agora