Hoje era o dia de nós roubarmos as cargas, e Matt estava querendo ir junto, iria dar merda, eu estava falando com o Matt, mano, iria dar merda. Renato estaria comandando, e Matt não estava incluído no acordo. Matt acha que podia rolar algo entre mim e o Renato, que idiota, claro que não.
- Matt, você não vai. - Alice disse agora.
- Qual o problema, cunhada? - Matt perguntou.
- Não me chama de cunhada, Matt! Você não vai, Renato vai ficar estressado e vai sair tudo errado. - Alice assumiu uma imagem sem paciência. - Vamos, Livia, tenho que falar com você. - Alice me puxou pelo braço e nem me deu tempo de me despedir de Matt. Okay, Tchau. Ela me puxou para o carro que peguei do Garcia, tá, foi o Ethan, mas sou eu quem dirige. Falando no meu filho, Irene disse que viria pra minha casa junto com a Dani e o Gui para tentarem fazer amizade com o Ethan, eu desejei boa sorte a ela. Ethan então ficou com a babá e o Matt até ela chegar.
Entrei no motorista, e Alice ao meu lado. Nós já estavamos vestidas com roupa descentes para a ocasião, roubar um carregamento de armas e drogas, bela ocasião. Eu estava com uma legging de couro preto que ficava justo nas minhas pernas, uma bota de cano alto por cima preta, um cinto com uma camiseta justa preta também, coloquei uma jaqueta preta de couro por cima. Puta Merda, que gostosa que eu estava. Eu não estava igual gótica, tinha alguns detalhes em prata. Alice estava mais ou menos parecida comigo, mas o modelo que ela estava era diferente. Coloquei um suporte para armas na minha coxa e prendi com força.
Quando já estávamos no carro, eu liguei e cantei pneus dirigindo.
- Livy, vamos conversar. - Falou. Ela disse, me olhei no espelho do carro analisando minha maquiagem. É claro que eu não me produzi igual a Caitlin quando vai pra uma festa. Eu passei um rímel e um delineador que destacou bastante, estava bonito. - Não acha que tem que dar um tempo com o Matt? - Me pergunta.
- Não, por quê? - Estranhei.
- Não sei, só acho que ele não seja flor que se cheire. Percebi alguns comportamentos estranhos nele. - Me disse, o que será? Vish.
- O quê?
- Ah, ele estava nuns telefonemas estranhos, e saiu ontem a noite de madrugada. E está mais carinhoso com você. - Falou, eita, será? Eu não percebi e nem vi nada disso nele, mas Alice sempre gostou dele, não falaria atoa, mas por outro lado não deve ter nada a ver com a gente, eu o conheço há 2 anos.
- Acho que não... - Falei prestando atenção na estrada.
- E... - Suspirou. - Nada. Deixe.
- Fala.
- Não.
- Alice...?
- Livia, deixa quieto. É melhor não falar agora. - Assim ela me preocupa. Ai meu cú.
- É algo grave? - Fui tirar uma duvida.
- Não, não precisa se preocupar - Tudo bem, se ela diz... Olhei novamente no espelho e vi o meu rabo de cavalo frouxo que fiz nos cabelos, ficou fofo.
- Falando em homem... Você podia pegar mais leve com o Renato, não? - Falou. Leve? Como assim?
- O que quer dizer? - Perguntei.- Você é cavala demais com ele. - Não sou não. - Ele tá fazendo o possível pra se aproximar de você, poxa, Livia.
É, verdade. Renato se segura mesmo pra não meter bala na minha cabeça, mas caralho, eu não quero aproximar Renato e Ethan, e se eu pegar leve igual eu pegava quando tinha 17 anos, vai acontecer tudo de novo. Assim pelo menos eu não me apaixono.
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Entre Gângsteres | Renato Garcia (Concluída)
FanfictionEu agora estou nesse mundo, mafiosos, gângsteres, mortes, crimes, estou praticamente no mundo do inferno, vivendo na casa do Demonio, com o Demonio. O maior e melhor entre os outros. Isso é novo pra mim. Dizem que é no ceú que você se sente vivo. Bo...