Capítulo 31

2.3K 205 235
                                    

UMA VIDA

Me diga o que você quer, vamos manter isso gangsta
Me diga quem te criou, eu agradecerei à ela
Abra e nunca tire isso de nós
Nada entre nós, amor.

Espero que você me dê uma chance
Tudo o que quero é amor e romance
Eu quero dar tudo, dar tudo para você.

-----------------

- O quê? - Perguntei. Não resistiu? Que merda é essa? Ele tá de zoação com a minha cara.

- O coração dela parou de bater. Nos tentamos reanim

- PORRA! VOLTA LÁ E FAZ ALGUMA COISA, ELA NÃO PODE TER MORRIDO! QUE MERDA, EU PRECISO QUE ELA ESTEJA BEM! - Gritei, eu não estava conseguido acreditar, eu não tava processando direito, ela morreu? Como? Ela não morreu, eu... Eu... Que porra!

- Calma, calma, senhor. Nós demos o melhor que podiamos e...

- Doutor? - Chegou um "Aprendiz" pra fala bem a verdade. Passei meus dedos pelos cabelos, meu coração batia rapido, fiquei sem argumento. Aquela garota não morreu. Droga. - Aconteceu uma coisa com a paciente do quarto 45. - Livya.

- Pois não? - O médico falou.

- O quê aconteceu? - Fui rápido quando perguntei.

- O coração voltou a bater. - Ela não morreu. Eu sabia.

Ela não vai morrer, ela vai ficar bem. Isso foi um alívio muito grande, caralho.

O médico apenas me lançou um olhar de calma, e eu vi que era pra mim esperar. Ufa. Livya quase me mata do coração. Me joguei numa poltrona.

Porra. Me aliviei pra cáralho.

× {...} ×

2 dias depois.

Lá estava eu, olhei pra ela. Linda, até daquele jeito.

Peguei sua mão e segurei. Quem diria que eu estaria nesse hospital apenas por uma garota. E não era por acordo nenhum, isso nem me importava mais, era por ela, esse acordo que a gente fez foi a melhor e a pior coisas das nossas vidas.

Seu braço já estava sem o gesso, tinha melhorado. Suas fraturas também, apenas seus machucados profundos que não estavam muito bem...

Senti algo se mexendo, era a mão da Livy. Ela mexeu bem de leve, passando seus dedos pelos meus, olhei para aquilo. Ela tava acordando, apertei de leve sua mão, e seus olhos abriram devagar, ela piscou algumas vezes, e me olhou.

LIVY STEWART

- Oi, Garcia. - Falei. Ele sorriu.

Foi contagioso. Ele não tirava os olhos de mim, o quê sera que aconteceu? Ele veio me ver, justamente agora.

- Oi, Livya. - Me respondeu.

- Aonde eu tô? O quê aconteceu? - Perguntei. Meu corpo estava todo dolorido. Eu não conseguia nem mexer meu pescoço. Ai, isso dói, parece que esta tudo adormecido.

- Aconteceu um acidente, e você entrou em coma... - Olhei pra ele. - Você não se lembra, né? - Encarei o chão. Acidente? Quê acidente? Alguns flashes se passaram pela minha cabeça, foram dois homens... Michael e Paul. Quem são esses? Estava dificil lembrar de algumas coisas.

- Lembro, quem eram? - Perguntei.


- É, não importa agora. - Disse. Importa sim. Eles me colocaram aqui, nesse... Hospital, se não me engano. Eles, quem eram?

Entre Gângsteres | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora