Capítulo 17

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MORRER EM SEUS BRAÇOS

Se eu pudesse morrer em seus braços
Eu não me importaria
Porque toda vez que você me toca
Eu apenas morro em seus braços
Oooh, isso parece tão certo
Então, baby, baby, por favor não pare garota1

Ooh, baby, eu sei que te amar não é fácil
Com certeza vale a pena tentar.

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- Livy... - Escutei alguém murmurando. Caralho velho, que sono. - Porra, levanta! - Renato soava rude, porem com uma voz mansa, podia sentir seu halito no meu pescoço.

- Ai Renato, sai daqui - Falei me me cobrindo com o lençol. Cara chato.

- Você tem 5 minutos - Ouvi a voz dele se afastando, e ele saindo de cima da cama.

- O Quê?! - Me sentei na cama assustada, tentando deixar o sono de lado.- Mais que merda, Garcia! - Peguei o travesseiro e joguei com força na sua direção, força o caralho, mas okay. Não atingi o Renato, até por quê o cara já se livrou da morte varias vezes, não seria um problema se livrar de um travesseiro.

Renato começou a rir. Me mandei pro banheiro dele, gente do céu, não vai dá tempo de tomar banho, porra, eu tenho que pegar a roupa, voltei correndo pro Closet, Renato começou a se cagar de rir do meu jeito, idiota.

Olhei rápidamente e tirei uma roupa de sair pro shopping, foda-se, pelada eu não vou. Era uma blusinha sexy, mas calma, enquanto vou explicando sobre meu look, fui fazendo as coisas necessarias, me ajeitar, jogar uma água no rosto, escovar os dentes e etc... Mas enfim, uma blusinha colada branca, que deixava minha barriga inteira a mostra, coloquei uma jaqueta de couro azul, porém deixei aberta, pois minha calça era justa e tinha cós alto até o umbigo, era pra eu colocar um salto, mas fui com sapatinha, olha o estilo da modelo aqui.

Culpa do Garcia, ele me paga, não estava cafona, tinha até ficado legal.

Eu tô morrendo de fome, e não posso comer merda nenhuma.

Desci as escadas correndo, o sinal já havia batido. Ouvi Garcia apertando a buzina do carro. Tchau casa.

Um dos empregados abriu a porta pra mim e entrei no carro com pressa, e fechei a porta com força.

- Mais que merda, para de bater a droga da porta com força! - Renato reclamou, e já começou acelerando o carro assim que o portão foi aberto. Até me assustei.

- Vai tomar no cú! Não me enche que acabei de acordar.

- Ah, Livya, tú tava tão bonitinha dormindo, deu até pena. - Deu de ombros. Sorri cinica.

- Conta outra. - Revirei os olhos. Ele riu fraco. - Ai Garcia, tira essa toca, tá calor - Falei por causa do gorro que ele usava.

- Tira essa jaqueta então, parece que tá doente - Fiz o quê ele disse. E fui tirar a jaqueta quando ele dirigia com muita velocidade, e ele me olhou rapidamente. - Ah, nem vem, pode colocar essa merda de novo, mano.

-  Nem vem!

- Tá bom, Livya.


- Para de me chamar de Livya, é todo o dia assim!

- Você vive me chamando de Garcia, e eu fico bem de boas.

- Só que Garcia é um sobrenome bonito, e Li...

- Pera ae, o que tú acabo de falar? Repete - Disse, ai, eu e minha linda mania de falar merda.

- Eu estava dizendo que Livy é um nome bonito comparado á Livya. - Mudei o rumo. E olhei ao redor vendo que já estavamos chegando.

Entre Gângsteres | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora