Entre Gângsteres | Renato Garcia (Concluída)

Capítulo 59

2 milhões? Isso é tudo que pode roubar de uma maldita boate? Esperava mais, mas vou perdoar, você estava incrivel naquele palco, seria mais incrivel na minha cama. Agora quero que você vá num Jantar de negocios comigo, sera amanha a noite, as 8 esteja pronta, vou te buscar. - P.

Merda, eu nunca deveria ter me envolvido com esse filho de uma puta do caralho. Eu tô morrendo aqui, só saio para ir ao mercado comprar algumas coisa pra casa, fico no jardim de vez enquando, e vivo no meu quarto sofrendo por causa desses acontecidos, poxa, é tão injusto! Meu pequeno longe de mim, meu pais em outro país, e pra completar estou brigada com meus amigos, com a alice afastada de mim. Eu não tenho literalmente ninguém. E nem sei se Paul realmente acredita que eu estou com o Renato.

Caralho, é a segunda mensagem já, e isso acaba comigo mais que qualquer coisa. Eu estou sem ver meus filho por quase duas semanas, e isso esta acabando comigo, de verdade. Minha vida fica muito vazia sem o Ethan. Supirei.

Nada está bom pro Paul, eu já fiz aquelas porra na boate de ficar quase nua e dançar um rap de favelado, que vergonha, cheguei até a ficar com medo, só que não deixei os caras encostarem em mim, e em relação ao dinheiro se eu ficasse mais tempo eles me pegariam.

Ouvi um barulho na porta, quem será? Corri para atender, tomara que seja a Alice, ou o Roma ou até mesmo o... Garcia. Abri a porta, é ele. Caralho, que saudade.

- Oi. - O moreno disse.

- Oi. - Respondi ele. - O quê tá fazendo aqui? - Meu Deus, ele veio me visitar, o Renato se lembrou de mim. Cara, não pensei nisso, eu no fundo do meu cú estava um pouquinho feliz.

- Quero saber o que aconteceu com você e com aquele pirralho. - Ah, não, ele demorou duas semanas pra vim me pedir satisfação, eu queria muito dar a ele, mas não dava.

- Não finja que você se importa. - Falei e mudei o caminho da conversa.

- Será que não dá pra gente entrar e conversar? - Ele não pode mudar de assunto, odeio que façam isso comigo. Encarei o chão e depois olhei para ele. Não tinha como dizer não a ele, Renato é tão... Ele.

- Não, Garcia. - Falei contra a minha vontade. - foi mal.

Tranquei a porta, como ele ainda lá fora e então sentei no chão.

RENATO GARCIA

Me levantei do chão, e tentei abrir a porta, mas estava trancada. O que estava rolando com essa louca? Meu caralho, Livia estava pirada pra porra mano, eu só náo arrebentei aquela porta no cacete por que eu sabia que ela estava sofrendo pra caralho.

Ela acha que eu não vi o bando de segurança vigiando a casa dela? Esses caras não sabem nem disfarçar. Estava acontecendo alguma coisa com essa garota, e quando eu descobrisse eu arrebentaria quem quer que fosse. Livia nunca viveria sem aquela peste que ela chama de filho, e a criança sumiu do mapa, é com certeza alguma chantagem, mas eu não sei quem. Merda mesmo!

Peguei meu carro e voltei pro galpão. Não adiantou nada ter ido tirar alguma coisa da Livia, mas eu descubro de qualquer jeito. Cheguei lá e os garotos estavam jogados no sofá sem nada o que fazer, eu já não falei pra eles Irem achar o que fazer? Que merda, caralho.

Joguei minhas chaves na mesa.

- Tão fazendo o que aqui? - Perguntei aos três. Estavam com uma cara de bunda pra mim.

- Queremo abrir teu olho, irmão. - Roma disse, la vem merda, se é o Roma que tá falando e ainda vem das podres.

- Hm? - Finji interesse.