Capítulo 57

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Eu estava toda cagada, caralho. Paul? Como assim? Ele tá de volta, e ainda por cima mais esperto e pelo o que eu vejo sem ajuda nenhuma de Michael. Eu estava fodida nas mãos dele.

O infeliz me fez abaixar a cabeça pra não ver aonde ele estava me levando, durante a viagem eu fiquei agarrada com o Ethan, estava morrendo de medo que fizessem algo contra ele. Tudo isso durou 20 minutos e a minha cabeça estava até doendo em tanto pensar no que iria acontecer com a gente. Eu não deixaria eles encostar no meu filho, o defenderia com toda a minha força. Depois eles me levaram a força pra dentro de uma casa inteira branca e grande, não me lembro dos detalhes direito.

- O que eles vão fazer, mamã? - Ethan me Perguntou.

- Nada, com você nada. - Continuei abraçada com ele, eu não desgrudaria do meu anjinho, sem ele eu sou um nada.

Me jogaram dentro de uma sala, estava bem vazia e então trancaram a porta.

- Meu Deus. - Falei assustada.

- O que eles querem, mamã? - Ethan me perguntou, era complicado explicar essas coisas pro Ethan. Coloquei meu garotinho no chão.

- Eles querem fazer algum mal pra gente, Ethan. - Expliquei.

- Poiquê? - Perguntou.

- É muita coisa Ethan. Eu não sei direito. - Falei pra ele. Caralho, qual é a do Paul? Olhei para meu pequeno, eles iriam fazer algo com um de nós dois, eu conheço esses mafiosos, eu estava com um puta medo de perde o Ethan. Me aproximei dele e fiquei a sua altura. - Qualquer coisa que eles façam comigo, ou com você, amor, eu vou atrás de você, a mamãe nunca vai te deixar, tá bom? - Fei olhando nos seus olhinhos claros, ele ficou me olhando se expressão. - Eu te amo. - Falei pra ele. - Vai ficar tudo bem.

Ele veio encima de mim e me abraçou.

- Te amo, mamãe. - Ele disse. Passei as mãos pelos seus cabelos macios.

Ouvi a porta ser aberta brutamente neste mesmo segundo que Ethan me disse isso, puta merda, me matam do coração. Era o viado do Paul com mais três homens, pra que andar com todos esses homens? Parece que continua cagão como sempre.

- E ai, mamãe. - Paul disse. Vou confessar que ele mudou nesses anos, seu cabelos escureceu e estava mais curto, emagreceu e adquiriu mais musculos.

- Qual é a sua, hein, idiota? - Perguntei com ódio, e me levante me colocando a frente do Ethan.

- Calma ae, gata. - Ele deu risada. - Eu só estava com saudades. - Ele foi irônico.

- Serio? Já matou a saudade, agora me diz o que vai ser! - Fui muito direta, eu queria saber o que ele queria. Ele suspirou e logo percebi que ele iria ignorar a minha pergunta a partir do momento em que olhou para o Ethan maleficamente.

- Seu filho? Não vai nos apresentar? - Perguntou.

- Ele não quer te conhecer. - Fui fria.

- Qual é o nome dele? - Perguntou, cara insistente, minha vida tinha que ser dificil.


- Naum ti intelessa, daputa. - Ethan disse.

- Ethan! - Exclamei, ele não entende que aqui é outra situação? Ele não pode ser assim, eu posso, ele não.

- Ethan! - Paul falou seu nome como se fosse uma grande descoberta. - Ele me lembra alguém... - Olhou fixamente ao meu filho. Eu já sei o que ele iria falar. - O Renato, claro, grande Garcia! - Escorria irônica em suas palavras desnecessárias. - Como é que estão? Ele já sabe que é pai da criança? - Que caralho, se continuarem assim vai ser impossivel desfarçar que Renato não é o pai do Ethan.

Entre Gângsteres | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora