Capítulo 44

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RENATO GARCIA

- Dae Biba. - Roma chegou fazendo um toque comigo. Bati na sua mão.

- Fala viado. - Falei, vendo a proxima boate, o pagamento de tudo estava atrasado, e faz tempo que não faço carregamentos ou assalto um banco. Tá que eu tenho dinheiro de sobra, mas fiz tanta festa nesses dois anos, comprei carros, casas, nem precisei conquista mais um territorio, negociei e comprei.

- Tá fazendo o quê? - Perguntou pra mim.

- Nada, vendo uns bagulho. - Falei nem dando bola.

- Tú tá atrasadinho, hein. - Falou e começou a mexer nas coisas na minha mesa.

- Ahm. - Que dor de cabeça de ficar a tarde inteira dentro dessa porra de sala.

- Vai demorar? Nós podiamos colar lá no Neon hoje. - Falou.

- Não rola, mano. - Falei.

- Pô, mano, tú tá um cacete. - Eu sei. Mas tá tudo tão chato sem ela aqui.

- Se vai encher, procura o Miguel. - Falei.

- Nem vou. - Deu de ombros. - Só vim falar que tem uma carga boa pra nós roubarmos na saida de Los Angeles. Você que sabe. - Me avisou, dessa vez eu vou.

- Pra quando?

- Depois de amanhã. - Disse. Eu topo, preciso me mexer, deixar a Livya de lado um pouco. Me exercitar, meu corpo não tá mais tanto em forma.

- Fechado, depois eu vejo os esquemas. - Falei.

- Beleza. - Ele disse. Terminei de ler a papelada e assinei pagamento, pelo menos isso eu terminei. - Nossa mano, como será que a Livy deve estar? Porra, que saudade. - Suspirei, Roma vai querer mesmo me provocar?

- Vaza aqui, Roma. - Falei.

- Serio mano, larga dela, ela deve de ter fugido com um cara e tá pouco se fodendo pra você. Você é Renato Garcia, porra. - Roma falou.

- Você não entende, irmão. - Falei, Roma não entende nem conta basica de Matematica, imagina eu com a Livya, que é um mais complicado que o outro.

- Explica, tú nunca falou o quê aconteceu depois que tú traiu ela. - Seria um mico, os caras iriam me zoar pra caralho, eu não iria falar o que aconteceu, tá louco.

- Nem, cara. - Falei e guardei os papéis.

- Confia em mim, bro, tú é meu irmão. - Disse. - Parece coisa de mariquinha.

Bufei.

- Tá, vai. Mas se você abrir a boca te dou um corridão.

- Relaxa. - Se rendeu.

- Eu fui atrás dela de carro, e falei umas coisas pra ela voltar, só que não adiantou muito, ai eu resolvi me abrir falar o que eu sentia, e no final eu falei que amava ela. - Falei, eu resumi tudo em algo pequeno, mas eu até falaria tudo em detalhes pro Roma.

- Serião mesmo? - Não acreditou.


- É velho. - Passei a mão no rosto.

- Caralho, mano, então era verdade, tú amava mesmo aquela garota. - Ele falou. Não, imagina Roma, parece que tem merda de galinha no lugar do cerebro. Puta merda. - Mas o que ela disse?

Caralho, essa era a pior parte, eu nunca consegui esquecer o que ela disse pra mim, depois daquela frase acabou pra mim.

- Ela disse que... - Me conti, eu não queria falar ao Roma... - Ela não precisava das minhas palavras, porquê ela nunca me amou. - Roma ficou em silencio.

Entre Gângsteres | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora