Capítulo 18

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Não fui pra aula hoje, e Garcia já estava pensando em dar um jeito de sair de lá, pois já havia resolvido tudo, mas ele mal tocava no assunto, parecia que tinha algum motivo de ir pro colégio ainda

Bom, eu resolvi ir escolher um vestido pra ir para a tal festa, lá é um lugar perigoso, mas eu estaria bem com o Renato lá, sem falar que os garotos também iriam, eu teria a Kate.

Nós saimos de manhã pra escolher alguma coisa, e só para constar, Renato foi junto comigo e com a Kate. Renato estava cansado das sua milhares de roupa, e queria mais uma.

- Adoro segurar vela - Kate murmurou. Já falei pra ela que ela não tá segurando vela nenhuma.

- Ah, cala a boca, Kate. Toda hora vai falar isso agora? - Renato se irritou.

- Ah, Renato, só tô falando. - Se defendeu. Olhei ao redor e estavamos ao lado do Shopping. Graças a Deus, nos três descemos do carro, e fomos pra dentro do Shopping. - Aonde vamos primeiro?

- Ver com o quê eu vou. - Renato disse.

- Vamos naquela loja. - Apontei, uma que estampava "Glamour" grande, parecia ótima, a vitrine estampava coisas caras, elegantes e bonitas. Perfeito.

- Não, ai só tem coisa de mulherzinha - Garcia disse. Ele é cego ou é? Tem o setor masculino, ele é muito burro, ele tem problema de ensino fundamental? Sim, ele tem.

- Ai Garcia, vamos. - Falei, e Kate me acompanhou, ela não viu problema algum pelo visto. Ouvi Garcia bufando, e vindo atras.

- Eu não vou ficar esperando vocês - Reclamou. E entramos dentro da loja. Bastou o Renato entrar atras de mim e da Kate, e as Atendentes correram pra cima dele, Jesus.

- Garcia, não gostei dessa loja. Vamos em outra. - Falei saindo da loja, sua expressão era entediado e de saco cheio. Ops, Kate veio atras de mim rindo da cara do Renato.

- Pois eu achei a loja mó da hora! - Disse o Garcia.

Olhei pra ele e não respondi, logo após fomos em outra loja, que não tivesse atendentes taradas, de preferencia. Renato se enrolou 10 minutos a mais que eu e a Kate, mano, Renato é uma mulher em forma de homem, só pode, ele transparece tão gay. Eu que tive que ajudar ele escolher a merda do terno, Garcia é muito indeciso em relação a roupa. Fazer o quê.

Na volta, deixamos a Kate na casa dela, e voltei discutindo com o mané do Garcia. Eu e ele brigamos, porquê ele pagou meu vestido e entre outras coisas que eu comprei, eu tinha dinheiro, eu tinha um cartão de credito, mas nunca faz diferença pra ele, Garcia é a porra de Milionario.

Subi as escadas e eu fui levar as coisas lá pra cima, só que Renato mandou um dos seguranças fazer isso pra mim.

- Mais que merda, Renato! Eu não tô alejada pra não conseguir levar umas sacolas pro quarto! - Falei com odio dele.

- Você não precisa fazer isso, eu pago as pessoas pra fazer isso. - Falou indiferente.

- Elas não são obrigadas a isso.

- São sim, se não fossem, não estariam fazendo. - Revirei os olhos.


- Eu não sou uma inutil, eu tenho dinheiro e eu tenho boa vontade de fazer as coisas, não se intrometa. - Digo.

- Cala a porra da boca, Livya.

- Eu não, não sou paga pra ser obrigada a calar a boca. Cala boca você, mané. - Digo cortando ele.

- Você me tira do sério, garota. - Disse com ódio. Foda-se. Como se eu ligasse.

- Grande merda.

Entre Gângsteres | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora