Entre Gângsteres | Renato Garcia (Concluída)

Capítulo 42

BEBÊ

Por você, eu teria feito qualquer coisa
E eu não posso acreditar, nós não estamos juntos
E eu quero ir com calma, mas estou perdendo você
Vou te comprar qualquer coisa, eu vou comprar qualquer anel para você
E estou em pedaços, amor, me conserte
E me sacuda até você me acordar desse pesadelo
Estou caindo, caindo, caindo.

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Coloquei meus fones de ouvidos, acho que essa viagem seria longa...

- Senhores passageiros, o vôo 256 com destino á Inglaterra decolará em 5... 4... 3... 2... - Bem, seria ótimo sair, me desligar de todos de Los Angeles, deixar tudo para trás e recomeçar.

Alice segurou na minha mão.

- Eu estou com você. - Ela me Disse. Sorri fraco.

Eu tinha alguém ao meu lado.

- Será que o Louis vai me receber com uma criança? - Perguntei. Eu achava que ele não me receberia, pois, é muita cara de pau minha ir até lá por causa do Garcia, mas se ele realmente me querer lá, não vai se importar.

- Livya, tudo bem. Se não quiser acreditar, o problema é seu! Mas quando acontecer alguma coisa, quando esse moleque errar com você, se lembra de mim, eu vou te ajudar. - Falou.

- Tenho certeza que sim. - E bem, Michael... Paul... É melhor eu tomar mais cuidado com o Michael, pois Paul ficou nos Estados Unidos. Mas com a gangue do Louis dobrada, ele não se atreveria a entrar lá, ainda mais com Louis e Alice me protegendo. - Quer conversar?

- Não, me deixa esquecer um pouco... - Digo pra ela. A mesma assentiu e me compreendeu. Que bom, ainda bem, eu iria tentar dormir pra esquecer um pouco.

O avião começou a decolar, e em alguns segundos nó já estavamos subindo aos céus. Me deu até um frio na barriga, falando nisso, meu filho estava ali, mas tem um problema, ele poderia correr muitos riscos quando nascesse, eu não posso ficar dependendo dos outros, eu vou precisar mudar. Eu sei disso. Apertei o "play" em Thay Don't Know About Us, The heart wants what it wants e hall of fame, fechei meus olhos, e ouvi umas das minhas músicas preferidas.

Meu futuro anjo. Passei a mão pela minha barriga.

***

- Deixa a arma ali atrás - Olhei pra trás  e joguei naquele banco.

- O que foi aquilo? Por que fez aquilo? - Perguntei a ele.

- Podia dizer um 'Obrigado' - Começou a dirigir.

- De nada - Respondi pra ele.

***

- Não, Garcia. As coisas não funcionam assim - Falei.

- Vamos ver, Livya - É a primeira vez que ele pronunciou meu nome. Isso é praticamente um milagre. Me prensou na parede, e automaticamente fechei meus olhos, Garcia me puxou pela cintura com força e colou nossos lábios, como que dizem? "Acho que estou sentindo borboletas no estômago: algo do tipo. Foi tipo um choque entre nossos corpos, pra mim pelo menos. Coloquei uma das minhas mãos ao redor do seu pescoço, fazendo carinho por sua nuca e subindo para seus cabelos. Com a outra senti o seu peitoral cheio de músculos. O beijo do Renato era do tipo... Sexy e urgente, uma mistura. Mas era muito bom, eu podia sobreviver aquilo, como se fosse um oxigênio. Ele passou as mãos pela minha bunda e aperto, eu gemi fraco com aquilo. E por último eu tinha que falar o que estava acontecendo no momento em que nos colamos. Seu membro dava sinal de vida, foi tão rápido assim?