Capítulo 33

2.6K 203 186
                                    

UM AMOR

Porque eu não quero ninguém quando eu tenho seu corpo
Amor ninguém, tem o que eu preciso
Porque eu não quero ninguém quando eu tenho seu corpo
Amor ninguém, tem o que eu preciso hoje à noite.

-----------------

Sono, senhor. Ontem foi cansativo.

Drogas, carros, garotas, rap... Ou hip-hop. Mas foi legal, porquê Renato deu toda a sua atenção pra mim. Tipo, toda a atenção.

Acho que eu não iria dormir mais, mas estava com preguiça de levantar da cama.

- Garcia... - Olhei pra ele que ainda dormia. Renato estava me abraçando, e eu estava em seus braços. - Acorda. - Falei. Cheguei perto dele e pensei em dar um selinho, mas era muito meloso. Então apenas mordi seu labio. - Acorda logoo - Pedi.

- Por quê não dorme mais um pouco? - Ele encostou a sua cabeça no meu peito.

- Não. Eu quero que você desça comigo. - Falei. Renato nem me respondeu, estava caindo de sono, até parecia que ele não dormia direito... Talvez ele não dormisse direito enquanto eu estava no hospital. - Renato? Garcia? - Parecia uma criança desse jeito.

- Cara, é tão bom sabe que você tá aqui me enxendo o saco. - Ele só pode tá brincando. 1° que eu não encho o saco, 2° que ele odeia isso em mim.

- Você tá gay, pode dormir mais um pouco, talvez resolva. - Falei a ele. E percebi que ele riu de canto.

Eu fiquei pensando em varias coisas, deixei o Garcia dormir por mais uns 40 minutos. Que bela... Pessoa, eu sou. Pois é.

Queria saber o que vai acontecer com a gente daqui pra frente... Se o Michael vai vim atras de mim, ou o Paul. Acho quê não, eles sabem que se for pra eles voltarem, Renato vai mata-los de primeira, eu não me importaria de ver eles sangrando na minha frente, o mais incrivel disso, é que eu não me importaria de eu mesma acabar com eles, mas como? Não sei nem segurar uma arma direito. Vish, tá feio.

Eu fui tomar um banho pra ficar quentinha. Eu estava com frio, mas nem tava tão frio lá fora, só um pouco... Enfim, tomei meu banho e coloquei uma roupa confortavel. Cuidei dos meus ferimentos. Penteei meus cabelos, e escovei os dentes. Eu estava linda.

Mentira. Eu tava um porre, mas é a vida.

Fui até o Renato, já estava quase na hora do almoço.

- Boo! - Empurrei ele.

Ele bufou, parecia já estar meio acordado.

- É um caralho mesmo. - Disse. E passou a mão no rosto. Cacete, ele ficava com uma cara de bebê do caralho pela manhã. Era mais lindo que o normal, porquê eu não sou assim? - Que horas são?

- Não sei. - Respondi. - Eu vou descer comer alguma coisa.

- Ah, a empregada não vem.

- Por quê?

- Dei uns dias de folga... Eu não parei muito em casa. - Respondeu. Assenti.

Vamos ver o que teria pra mim fazer pro almoço. O Renato se virava com a ração da Esther mesmo.


× {...} ×

- Garcia, por favor. - Implorei.

- Livya, vai descansar, você não tá totalmente bem. - Disse ele pegando a chave do carro.

Entre Gângsteres | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora