Capítulo 08

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CRIANÇAS

E as crianças?
Olhe para todas essas crianças que podemos mudar
E a visão?
Seja um visionário da mudança
Nós somos a geração
Quem vai ser aquele que vai lutar por isso?
Nós somos a inspiração
Você acredita o bastante para morrer por isso?

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Eu não deveria ter deixado isso acontecer. Eu sabia que ia dar merda, mas como eu poderia saber? Que EU, fria do jeito que EU tento ser, ia gostar desse idiota de verdade? Okay, me rendo, eu perdi. Sou fraca o suficiente pra ele me seduzir, mas da minha parte ele não precisa saber de nada, por mais orgulhosa que eu seja! É normal pra ele escutar um "Eu te amo" logo depois da transa, todas gostam dele, mas eu não amo ele, apenas gosto de um modo prufundo, que me faz ser um tanto obcecada pelo o que ele é. Não vou ser como as outras, jamais.

Claro, eu posso me aproveitar, por enquanto. Espero que isso acabe logo, por quê é impossivel o Garcia gostar de alguém de verdade, se apegar alguma pessoa, amar é uma coisa que não existe para os mafiosos. E não vai ser EU que vou mostrar o amor pro Renato, pro Renato Garcia. O cara mais dificil de lidar que o mundo pode conhecer, eu deveria me intreter com algo, e esquecer ele. Mas já vi que é uma coisa que eu não vou conseguir fazer.

Fiquei pensando nisso, até estarmos perto da sua casa, já que era perto. Nós dois ouvimos os barulhos das sirenes policiais, até parece cena de filme.

Porra, essa lagrima não deveria ter saido. Não era por eu Gostar do Garcia, sai fora, eu sei que isso vai me machucar mais profundamente, mas enfim. Sei que ele nunca faria o que fez por mim pra qualquer outra garota, a não ser... Caitlin.

  — Porra, Livy, tú tá chorando? — Perguntou. Limpei as lagrimas que insistiam em cair, mais que droga mesmo.

  — Não — Falei com aquela voz filha da puta.

  — Não faz isso perto de mim, nunca sei lidar com essas coisas — Disse. Idiota. Ele parou na frente da imensa casa, e um dos seguranças vieram correr para abri-la.

  — Você nunca sabe lidar com nada! — Impliquei.

  — Não me começe, Livya! Você tá uma porra hoje — Falou autoritario. Até parece que eu vou obedecer ele igual uma criança de 4 anos. Caralho, as crianças, elas não podem me ver aqui.

  — Renato, não deixa seus irmãos me verem. — Falei.

  — Por quê?

  — Ele vão fazer perguntas, e eu não estou afim de explicar. — Expliquei e ele entrou dentro da casa comigo em seu colo ainda.

  — Simples, fala que não é da conta deles, ou manda eles se fuderem. — Ah, claro. Então Guilherme, vai se foder. Com certeza, a inteligencia dele me motiva muito.

  — Ai Renato, as vezes eu tenho uma vontade enorme de te dar umas aulas de bons modos — Falei.

  — Podê dar, só que começe me ensinando como fazer uma pessoa irritante calar a boca sem ser grosso, quando ela fode a tua noite. — Merda, cacete.

— Você deu um tiro em mim, o que quer? — Mentira, eu continuei enchendo as paciencias dele como podem ver.

  — Foi aquele filha da mãe, sua sem noção! — Eu não me entendo. Como eu gosto dele. Do Renato. Ele suspirou, eu não estava bancando a coitadinha, mas mano, isso machuca pra porra. — Livya, eu fiz de tudo pra não acontecer nada com você, o cara ia acabar se eu não tivesse puxado a arma pra baixo, tú taria inconsciente agora, podia ao menos agradecer a merda que eu fiz por você hoje? — Manteu a calma, e foi nós levando pra seu quarto.

Entre Gângsteres | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora