Capítulo 30

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REZAR

Eu simplesmente não posso dormir essa noite
Sabendo que as coisas não estão certas

Está nos jornais
Está na TV
Está em qualquer lugar que eu vou.

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- Você não tem mesmo uma previsão de quando ela vai acorda? - Kate pergunta ao medico.

- Desculpe, eu realmente não sei dizer. Livya só esta viva ainda por um milagre, porquê até agora não veio nenhum sangue do tipo dela. - O medico falou, ele não me parecia muito bom, mas se esse é o melhor hospital da cidade...

- O negativo? - Kate relembra em uma pergunta.

- Isso, nós estamos até com uma campanha, mas esse sangue é realmente dificil de ser encontrado. E têm pessoas que nem ao menos se importam. - Explicou. Bufei.

- Nossa, o meu é A- - Disse a loira, Kate por esses tempos tem me dado a maior força. - E você Renato? - Me pergunta.

- Sei lá. - Dei de ombros.

- Você não sabe qual é seu sangue? - Neguei com a cabeça. - Doutor, sera que poderia nos ajudar. - Me encarou. Ah, eu não iria fazer porra de exame nenhum, eu não era o sangue O-, é raro como o velho mesmo disse.

- Não, nada a vê. - Fiz uma careta, falando antes do medico.

- Garcia, pela Livya. - Kate fez uma voz mansa. - Vai, é a unica esperança dela no momento. - Revirei os olhos.

- Como é que funciona? - Perguntei ao medico.

× {...} ×

2 dias depois.

Kate tinha razão eu admito. Um porre mesmo, mas valeu a pena, eu era O negativo, e claro, doei meu sangue pra ela. Eu e Livya O-. Fiz o possivel, e ela não acordou, no caso, eu ajudei.

Ah, e ainda por cima a noticia do acidente da Stewart foi para na Tv, é claro, não dei nenhuma informação, e nem deixaram uns jornalistas entrar.

Olhei umas papeladas, tinha uma outra mafia que estava na nossa cola, queriam tomar o 1° lugar dos EUA. Eu tava todo cagado aqui, aqueles manos não dão conta sozinhos. E tem mais Caitlin vive me enchendo o saco com aquela voz irritante de vadia, ela não tem nada que vim aqui atrapalha eu e os garotos, tem dias que até ela fica na casa do Léo, mas só quando Léo implora de joelhos.

Peguei a caneta depois de ler tudo aquilo, iria fechar contrato com uma boate conhecida.

- Oii, Renato. - Caitlin entrou no meu escritorio.

Nem dei ouvidos á ela. E até fechou a porta. Nossa, acho que vale a pena assinar, vem muito dinheiro mensal. Eu vi como era o lugar, era demais.

- O quê ta fazendo? - Pergunta de pé na frente da minha mesa.

- Não é da sua conta. - Digo rispido.

- Ai, nossa. - Fez uma voz triste. Olhei rapidamente pra ela, que ajeitou o decote dos peitos. - Mas... Parece ser tão chato, né?

- Ahm. Dá pra dizer logo o que quer?! - Olhei pro papel e assinei meu nome.


- Quero fazer alguma coisa mais legal, te fazer relaxar. Você tá tão pra baixo depois aquele acidente daquela piranha. - Falou nojenta.

- Guarde seus comentarios pra você, Ruiz. - Continuei. Eu tava com muita dor de cabeça ergue a voz com essa vadia.

- Ah, Renato! Deixa ela de lado um pouco, ela não esta aqui, eu tô! - Deu a volta da mesa e veio atras da minha cadeira, passando a mão pelo meu ombro.

Entre Gângsteres | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora