⚡65┇Diversão.

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"A grandeza não está
naquilo que fazemos,
mas em quem somos."

✦ ──  Diversão  ──  ✦

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Os efeitos da entrevista de Harry foram realmente positivos. Talvez tenha sido porque a notícia da prisão de Rita Skeeter também foi amplamente noticiada, mas os jornais realmente o retrataram muito bem. Tinha alguns aqui e ali que distorceram algumas palavras, mas nada que mudou o resultado final, então James não achou que valia a pena fazer Remus virar advogado só por causa disso.

Harry ficou feliz em ver que suas palavras tiveram efeitos positivos. Ainda mais porque não se lembrava com exatidão do que falou, já que estava meio desesperado para sair de lá. Na semana que se seguiu, com o Profeta Diário documentando tudo sobre a prisão de Rita e os efeitos da entrevista, Blaise e Theo receberam cartas de diversos colegas.

Todos queriam saber sobre o lado dos dois sonserino, perguntando se valia a pena mudar de lado e que suas famílias estavam pensando muito sobre. Aparentemente, eles combinaram de responder que estavam unicamente do lado de Harry, e que valeu a pena ir contra seus pais. Rony pegou uma carta de Blaise para "confirmar" se era aquilo mesmo, leu tudo enquanto o sonserino gritava com ele e depois entregou a carta sem discutir, deixando-o chocado por não gritar de volta.

Harry sentou-se no banco no jardim, Edwiges empoleirada no seu joelho. Continuou a passar as mãos nas penas dela, dando um bacon de vez em quando. Tinha negligenciado ela durante todo esse tempo, ocupado demais em sua miséria e dores para lembrar da sua primeira amiga. Edwiges havia pegado cartas de outros colegas que enviaram seu apoio a Harry, e ele ficou feliz de ter algum apoio forte dessa vez. 

— Eu já me desculpei, Edwiges — murmurou quando ela pegou o bacon sem olhá-lo. — Não quis ignorar você, apenas estava… tão difícil pensar e respirar nos últimos dias. Desculpe, garota. Sério! — exclamou quando ela bicou seu dedo, roubando um bacon seu. — Por que as garotas são temperamentais?

Edwiges bicou novamente sua mão e Harry lançou um olhar magoado à ela, mas não pareceu ter efeito. Ele bufou e continuou a acariciando, se encostando no banco. Respirou fundo e soltou o ar, saboreando os momentos em silêncio ao ar livre. Comeu um bacon e empurrou os óculos da ponta do nariz. Já era o terceiro óculos que seu pai conjurava para poder enxergar corretamente, apenas naquele dia. Theo havia questionado como conseguiu enxergar sem eles, e sua mãe tinha a teoria de que sua magia ajudou muito.

Magia ajudando ou não, Harry continuou olhando os aros de Quadribol mais adiante, se perguntando quando voltaria a voar. Talvez ele consiga fazer sua mãe deixá-lo voar. Pelo tanto que amava estar no ar, Harry gostava de imaginar que sua forma animaga poderia ter asas. Se lembrava de ver que a forma animaga seria de acordo com suas características principais, e ele tinha certeza que voar seria uma, não tinha algo que gostava mais de fazer.

E se os Potter voltassem à vida? [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora